Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

PF abre inquérito sobre novas ameaças a gestores da Anvisa

Agência denunciou ataques a servidores no último fim de semana, após recomendar a vacinação contra a Covid-19 para crianças

Brasília|Augusto Fernandes, do R7, em Brasília

Anvisa diz ter recebido ataques depois de aprovar vacinação para crianças
Anvisa diz ter recebido ataques depois de aprovar vacinação para crianças Anvisa diz ter recebido ataques depois de aprovar vacinação para crianças

A Polícia Federal abriu mais um inquérito, nesta segunda-feira (20), sobre ameaças feitas a servidores da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), segundo apurou o R7. A investigação será conduzida pela Superintendência Regional da Polícia Federal do Distrito Federal.

Neste domingo (19), a Anvisa informou que, em razão da autorização dada pela agência para que a vacina da Pfizer contra a Covid-19 seja aplicada em crianças entre 5 e 11 anos de idade, os servidores do órgão receberam diversos ataques.

Segundo a Anvisa, as ameaças de violência foram intensificadas "de forma crescente" entre o sábado (18) e o domingo. "O crescimento das ameaças faz com que novas investigações sejam necessárias, para identificar os autores e apurar responsabilidades", afirmou o órgão, que também pediu proteção policial para os membros da agência.

"A Agência manifesta grande preocupação em relação à segurança do seu corpo funcional, tendo em vista o grande número de servidores da Anvisa espalhados por todo o Brasil. Não é possível afastar neste momento a hipótese de que tais servidores sejam alvo de ações covardes e criminosas", ponderou a Anvisa.

Publicidade

Primeiro inquérito

Não é a primeira vez que a Polícia Federal abre um inquérito para investigar os ataques à Anvisa. Em novembro, a corporação deu início a uma investigação após a agência receber emails de um homem do Paraná que ameaçava matar os cinco integrantes da diretoria colegiada da agência caso fosse aprovada a vacinação em crianças.

Na mensagem enviada à Anvisa, ele havia dito que "quem ameaçar, quem atentar contra a segurança física do meu filho: será morto", e que não se tratava de mera ameaça. "Estou lhes notando por escrito porque não quero reclamações depois", escreveu o homem.

No âmbito dessa investigação, a Polícia Federal identificou o autor das ameaças, ouviu todas as partes e concluiu o inquérito policial, que foi encaminhado à Justiça Federal de Brasília para as providências cabíveis.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.