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Posição do Brasil no conflito entre Rússia e Ucrânia é de equilíbrio, diz Itamaraty

Segundo o ministro Adriano Pucci, diretor do departamento de comunicação, Brasil não vai fazer 'rufar os tambores de guerra'

Brasília|Alan Rios, do R7, em Brasília

O ministro Adriano Pucci, diretor do departamento de comunicação social do Ministério das Relações Exteriores
O ministro Adriano Pucci, diretor do departamento de comunicação social do Ministério das Relações Exteriores O ministro Adriano Pucci, diretor do departamento de comunicação social do Ministério das Relações Exteriores

O ministro Adriano Pucci, diretor do departamento de comunicação social do Ministério das Relações Exteriores, afirmou, nesta quinta-feira (24), que a posição do Brasil é de equilíbrio no conflito entre Rússia e Ucrânia.

"Nossa convicção é que quanto mais se deteriora uma situação, mais razão existe para o diálogo. O Brasil não pretende contribuir para fazer rufarem os tambores de guerra. Por dentro, eles estão vazios. Nossa posição é a paz."

O ministro ainda considerou o momento grave, preocupante e histórico, e pediu um "desenlace conforme a Carta das Nações Unidas". Disse que "a posição do Brasil é equilíbrio, apego ao direito internacional, centralidade do papel desse órgão no encaminhamento de solução pacífica".

Ainda segundo ele, o papel do Brasil nesse momento é de, principalmente, proteger os brasileiros no exterior. Ele ressaltou a importância de manter informações e negociações.

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Retirada de brasileiros

O Ministério das Relações Exteriores também declarou que estuda a evacuação de brasileiros que estão na Ucrânia em meio ao conflito com a Rússia. São cerca de 500 brasileiros no país do Leste Europeu, mas o número de pessoas que já podem ter saído da região ainda é incerto. São três os critérios para começar a operação, segundo o governo federal: segurança no trajeto, disponibilidade de meios e possibilidade de que os brasileiros que sejam evacuados cheguem ao ponto de evacuação.

"Não há condição de se dizer se isso vai ocorrer em um, dois ou três dias. Estamos buscando fazer uma operação que garanta a segurança dos brasileiros", afirmou o secretário de Comunicação e Cultura do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Leonardo Gorgulho.

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Putin iniciou a operação militar na Ucrânia na madrugada de quarta para quinta-feira. Em pronunciamento na televisão, o dirigente afirmou que a intenção não é ocupar o país vizinho, mas desmilitarizá-lo.

Em resposta à invasão, o presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, decretou a lei marcial no país. Pela decisão, o governo substitui todas as leis e autoridades civis por leis militares, definidas por autoridades militarizadas. Essa medida, normalmente, é implantada em resposta a cenários de extremo conflito e a crises civis e políticas.

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