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Senado aprova PEC que muda piso salarial dos agentes de saúde

De acordo com o texto, os profissionais passarão a receber pelo menos dois salários mínimos; texto será promulgado

Brasília|Augusto Fernandes, do R7, em Brasília

Agentes comunitários de saúde em audiência no Congresso Nacional
Agentes comunitários de saúde em audiência no Congresso Nacional Agentes comunitários de saúde em audiência no Congresso Nacional

O plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (4) uma PEC (proposta de emenda à Constituição) que altera o piso salarial dos agentes comunitários de saúde e dos agentes de combate às endemias. Segundo a matéria, esses profissionais deixarão de ganhar R$ 1.750 e passarão a receber pelo menos dois salários mínimos — R$ 2.424, considerando o valor atual.

O texto da PEC já tinha sido aprovado pela Câmara em março. A redação dada pelos deputados foi mantida pelos senadores. Com isso, a proposta segue para promulgação. O novo piso entrará em vigor a partir da publicação da emenda constitucional.

Segundo a matéria, o vencimento dos agentes comunitários de saúde e dos agentes de combate às endemias serão pagos pelo governo federal. Os valores para pagamento do piso devem constar no orçamento da União com dotação própria e específica, mas não serão incluídos no cálculo para fins de limite de despesa com pessoal.

Além do aumento do piso salarial, a PEC definiu que os profissionais terão direito ao recebimento de adicional de insalubridade e à concessão de aposentadoria especial. Outras parcelas remuneratórias, como vantagens, incentivos, auxílios e gratificações, poderão ser criadas e pagas pelos estados e municípios.

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A PEC foi apresentada em 2011, mas a tramitação da proposta só avançou neste ano. Ao longo desse tempo, a redação original da matéria sofreu alterações em comissões da Câmara. Uma delas determinou que seria necessário estabelecer uma lei federal para dispor sobre o regime jurídico do piso salarial dos agentes de saúde. Enquanto essa lei não entrasse em vigor, os vencimentos das categorias seriam fixados em R$ 1,6 mil.

Durante a análise do texto no plenário da Câmara, contudo, os deputados entenderam que essa proposta estava defasada e resgataram a primeira versão da PEC.

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