O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) autorizou, na noite desta terça-feira (8), a fusão do Democratas com o PSL para formar um novo partido. O relator do caso, ministro Edson Fachin, votou pela junção das siglas para formar o União Brasil.
A decisão da Corte já vale para este ano e vai permitir que a sigla que surja tenha amplo acesso a recursos eleitorais e tempo de rádio e televisão nas eleições de outubro. "Devem ser somados os votos obtidos pelo DEM e pelo PSL para a Câmara dos Deputados para distribuição do fundo partidário e da distribuição dos tempos de televisão", afirmou Fachin, em seu voto.
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O número do partido será 44 e, com a fusão, surge uma das maiores agremiações do país. O PSL tem 54 deputados e o DEM 28, o que deve criar uma das maiores bancadas da Câmara.
No Senado, o DEM tem seis cadeiras, inclusive sendo o partido do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco.
O PSL tem dois senadores. Ao todo, seriam 82 deputados, enquanto o PT, que passaria a ser a segunda maior bancada, tem 53. No entanto, a fusão é alvo de contrariedade por alguns congressistas e deve levar à perda de algumas cadeiras.