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Novo Nissan Sentra fica melhor e se torna "o primeiro dos últimos"

Mais espaçoso e moderno, sedã cresceu nas vendas e só fica atrás do trio "CCC"

Carros|Rodrigo Ribeiro, do R7

Sem qualquer semelhança com o modelo anterior, novo Sentra (7ª geração) chegou ao Brasil em outubro de 2013
Sem qualquer semelhança com o modelo anterior, novo Sentra (7ª geração) chegou ao Brasil em outubro de 2013 Sem qualquer semelhança com o modelo anterior, novo Sentra (7ª geração) chegou ao Brasil em outubro de 2013
Design elegante e moderno traz leds desde a versão básica
Design elegante e moderno traz leds desde a versão básica Design elegante e moderno traz leds desde a versão básica
Painel é sobrio, mas funcional e muito bem acabado
Painel é sobrio, mas funcional e muito bem acabado Painel é sobrio, mas funcional e muito bem acabado
Porta-malas é um dos destaques, com generosos 503 litros
Porta-malas é um dos destaques, com generosos 503 litros Porta-malas é um dos destaques, com generosos 503 litros
Espaço para pernas atrás seduz e realça o conforto a bordo
Espaço para pernas atrás seduz e realça o conforto a bordo Espaço para pernas atrás seduz e realça o conforto a bordo

Um velho ditado diz que, quando um copo de água está pela metade, ele pode ser visto como "meio cheio" ou "meio vazio", de acordo com a personalidade (ou o humor) do observador. Com os carros não é diferente: completamente renovado, o novo Nissan Sentra dá margem para os pessimistas ao ter ficado em quarto lugar no segmento de sedãs médios em janeiro. Os otimistas, porém, vão reforçar que o sedã cresceu nada menos do que 107% em relação ao mesmo período, tornando-se o líder do "segundo escalão" da categoria, atrás apenas dos "três C": Honda Civic, Toyota Corolla e Chevrolet Cruze.

E, apesar das duas interpretações não estarem erradas, não dá para ignorar a escalada que o novo Sentra deu no mercado de novos. Mesmo com outro rival (o Citroën C4 Lounge) também repaginado, o sedã mexicano manteve o custo-benefício atraente, mas agora embalado por um visual moderno, como R7 Carros conta a seguir.

Carro de tiozão

Apesar do comercial dizer o contrário, o Sentra antigo acabou agradando justamente uma parcela mais convervadora do segmento, deixando de lado a ousadia do Honda Civic. Ainda não dá para chamar o modelo de agressivo, mas o visual emprestado do sedã grande Altima deu ao Sentra um design mais alinhado com os seus concorrentes.

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Se você se interessou, ignore as rodas de 17 polegadas e o teto solar do Sentra SL das fotos. Apesar de contar com seis airbags e GPS, a versão topo de linha (de R$ 73.490) não é tão atraente para o bolso do que o intermediário SV (de R$ 67.390). Dotado do mesmo motor 2.0 de 140 cv e do câmbio automático continuamente variável CVT, o Sentra "do meio" é a escolha mais acertada para quem quer um sedã equipado e com preço razoável.

Sem chave

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A lista de itens de série do Sentra SV oferece o "básico" para o segmento somado à alguns diferenciais. O ar-condicionado digital de duas zonas é um diferencial inexistente nos líderes da categoria, enquanto o carro pode ser aberto e ligado ao toque de um botão, com a chave presencial guardada no bolso (ou na bolsa). O sistema de GPS e a câmera de ré do SL podem fazer falta, mas são facilmente substituíveis por acessórios vendidos em lojas especializadas.

A marca escorregou ao não oferecer controle de estabilidade nem no Sentra SL, enquanto os airbags laterais e de cortina estão disponíveis apenas na versão topo de linha. Felizmente o generoso espaço interno (especialmente para quem anda no banco traseiro) é de série em todos os modelos, assim como o acabamento correto, dotado de elementos emborrachados e poucos componentes de plástico rígido.

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Continuamente confortável

Ao volante o Sentra mantém a fórmula sóbria encontrada no "irmão" Renault Fluence. Com três cavalos a menos, o 2.0 16V flexível tem fôlego tanto no trânsito urbano como no rodoviário. O desempenho é favorecido pela polêmica transmissão automática CVT, odiada por uma pequena (mas ruidosa) parcela de consumidores.

Sem oferecer qualquer tipo de interrupções em acelerações e retomadas, ela faz uma boa dupla com o motor, variando rapidamente a relação quando o motorista precisa de mais desempenho. Com o pé no fundo do acelerador a rotação do motor é mantida elevada até que o pedal seja aliviado, gerando algum incômodo por causa do ruído, mas compensando pela ausência de "trancos".

Ponto de vista

Com suspensão voltada mais para o conforto e direção com assistência elétrica, o Sentra agrada à famílias e clientes interessados em um carro agradável no dia-a-dia e em longas viagens — sem desapontar quem busca mais desempenho em ultrapassagens e subidas. Mesmo sem oferecer versões apimentadas (como VW Jetta e C4 Lounge), o Nissan Sentra tem potencial para crescer no segmento e até ameaçar o Chevrolet Cruze. Se depender do que o modelo oferece, o copo estará sempre cheio.

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