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Após morte de PM em ataque em Guarapuava (PR), governador decreta luto de três dias

Cabo Ricieri Chagas, de 48 anos, morreu após ser baleado na cabeça por fuzil. Ele chegou a ficar internado, mas não resistiu 

Cidades|Do R7

Cabo Ricieri Chagas morreu após ser baleado na cabeça durante ataque em Guarapuava
Cabo Ricieri Chagas morreu após ser baleado na cabeça durante ataque em Guarapuava Cabo Ricieri Chagas morreu após ser baleado na cabeça durante ataque em Guarapuava

Após a morte do cabo da Polícia Militar do Paraná (PMPR) Ricieri Chagas devido ao ataque em Guarapuava, o governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior (PSD), decretou luto oficial de três dias em todo o estado. A homenagem começou no sábado (23), data da morte do policial.

O cabo estava em uma viatura da corporação atingida por vários tiros de fuzil e foi baleado na região da cabeça. Os ataques à cidade ocorreram entre a noite de domingo (17) e a madrugada de segunda-feira (18).

Em nota, o governador lamentou a morte do policial: “É com muito pesar que recebemos a confirmação da morte deste valente integrante da Polícia Militar do Paraná. O cabo Ricieri foi atingido enquanto defendia a população de um atentado violento e covarde. Faleceu a serviço da polícia e jamais será esquecido pelo ato de bravura. Meus sentimentos à família. Que Deus receba esse valoroso homem”.

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Natural de Campo Mourão, o cabo Ricieri Chagas tinha 48 anos. Ingressou na Polícia Militar em 26 de setembro de 1995. Deixou esposa e um casal de filhos.

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Ele atuou no 16º Batalhão de Polícia Militar em Guarapuava, nos extintos GOE (Grupo de Operações Especiais) e TMA (Tático Móvel Auto), além da Rotam, Pelotão de Trânsito e no Batalhão de Polícia de Fronteira. "Teve uma carreira exemplar e extremamente operacional. Ostentava com honra o brevê do CCDC (Curso de Controle de Distúrbios Civis) em seu peito", informou a nota.

O ataque

No ataque à transportadora de valores de Guarapuava, no interior do Paraná, houve um intenso tiroteio. Testemunhas descreveram cenas de terror. O grupo criminoso fez moradores reféns, que foram usados como escudo humano, e atirou contra o batalhão da Polícia Militar. Ao menos três pessoas ficaram feridas.

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De acordo com o relato de uma mulher que testemunhou a ação, o tiroteio foi intenso. "Tem dois policiais baleados. Não sei como eles tão. Mas, sim, foram dois alvejados. E o quartel tá inteiro cheio de tiro. Fuzilaram o 16º. Colocaram um caminhão em cada entrada, meteram fogo. Tá feia a coisa. Tá cheio de bandido na cidade. Tudo com arma longa, fuzil .50, daí pra pior", disse. 

Dois policiais foram baleados. Além do cabo que veio a falecer, o segundo policial foi baleado na perna e não corre risco de morrer. 

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Nas imagens veiculadas nas redes sociais é possível ouvir tiros sendo disparados. Veículos foram incendiados no meio das ruas da cidade, que teve diversas vias bloqueadas. 

Equipes de apoio da polícia de cidades vizinhas, inclusive Curitiba, foram acionadas. Moradores, no entanto, afirmam que os criminosos fugiram antes da chegada do reforço dos militares. Também um tanque do Exército circulou pelas ruas do município.

O assalto teve início perto das 23h e foi semelhante ao roubo registrado em Criciúma (SC) em dezembro de 2020, com veículos incendiados, muitos tiros e reféns. As ações, classificadas de “novo cangaço”, aterrorizam cidades de pequeno e médio portes e se aproveitam da estrutura policial menor para recolher altas quantias de dinheiro.

Apesar da ação violenta, o grupo não teve acesso ao cofre da transportadora, segundo a polícia.

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