Com reféns, carros incendiados e tiros contra a polícia, quadrilha ataca empresa de valores no PR
Nas imagens publicadas nas redes sociais é possível ouvir tiros disparados. Veículos foram queimados nas ruas da cidade
Cidades|Do R7, com informações da Record TV
Cerca de 30 homens armados atacaram, na noite deste domingo (17), uma transportadora de valores da cidade de Guarapuava, no interior do Paraná, a cerca de 255 km da capital, Curitiba. O grupo fez moradores reféns, atirou contra o batalhão da PM (Polícia Militar) do município e deixou projéteis de fuzil espalhados pelas ruas. Até o momento, não há informação se houve mortos na ação.
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A ação deixou dois policiais militares em estado grave. Um deles foi ferido na cabeça e o outro, na perna. O primeiro está gravemente ferido, e o segundo não corre risco de vida. Muitos moradores foram utilizados como escudo humano durante o assalto e, segundo informações do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Emergência),um deles foi baleado.
Nas imagens compartilhadas nas redes sociais é possível ouvir tiros disparados. Veículos foram incendiados no meio das ruas da cidade, que teve diversas vias bloqueadas. "Houve ataque à base da Proforte em Guarapuava. Orientamos a população para que se abriguem em casa", relatou a PM.
Equipes de apoio da PM de cidades vizinhas, inclusive Curitiba, foram acionadas e se dirigiram a Guarapuava – a maior da região. Moradores, no entanto, afirmam que os criminosos fugiram antes da chegada do reforço dos militares.
A Polícia Rodoviária de Ponta Grossa e o Exército também foram chamados para enviar reforços ao município, localizado a cerca de 255 km da capital do Paraná. A imprensa local orientou as pessoas a ficar em casa, se afastar das janelas e apagar as luzes dos cômodos voltados para a rua, para não chamar a atenção dos criminosos. A prefeitura da cidade ainda não se manifestou.
O assalto teve início perto das 23h e é semelhante ao roubo registrado em Criciúma (SC) em dezembro de 2020, com veículos incendiados, muitos tiros e reféns. As ações, que vêm sendo chamadas de “novo cangaço”, aterrorizam cidades de pequeno e médio porte e se aproveitam dos gargalos da estrutura policial para roubar altas quantias de dinheiro e espalhar terror.