A Justiça de Três Passos, no interior do Rio Grande do Sul, começa nesta quarta-feira (26) a segunda etapa do processo criminal que apura a morte do menino Bernardo Uglioni Boldrini, de 11 anos, morto em abril deste ano. Entre esta quarta-feira e a quinta-feira (27), o juiz Marcos Luís Agostini, responsável pelo caso, ouvirá 24 testemunhas de defesa. Ao todo, 46 pessoas deverão ser ouvidas nesta fase.
Nesta quarta-feira, 13 pessoas prestam depoimento no Fórum de Três Passos. Elas são testemunhas convocadas por Graciele Ugulini e Leandro Boldrini, madrasta e pai do menino. O casal e mais duas pessoas, os irmãos Edelvânia e Evandro Wirganovicz, estão presos acusados do crime. Outras 11 testemunhas serão ouvidas na quinta-feira.
Segundo o TJ-RS (Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul), duas cartas precatórias já foram realizadas. No dia 11 de novembro, em uma delas, cinco testemunhas arroladas pela defesa de Leandro Boldrini foram ouvidas na Comarca de Campo Novo. Em outra, no dia 18 de novembro, outra pessoa, testemunha de defesa de Edelvânia, prestou depoimento em Rodeio Bonito.
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Já estão marcadas outras cartas precatórias. Na sexta-feira (28), três testemunhas de Graciele serão ouvidas em Santo Augusto. Uma testemunha de Boldrini vai falar em Ijuí no dia 9 de dezembro. Sete testemunhas — seis de Evandro Wirganivicz e uma de Edelvãnia — vão prestar depoimento no dia 10 de dezembro em Frederico Westphalen. E mais uma pessoa, indicada pela defesa do pai do garoto, será interrogada no dia 17 de dezembro em Passo Fundo.
Outras quatro pessoas, testemunhas de defesa de Leandro Boldrini, serão ouvidas em Porto Alegre, Santa Maria e Itapema. As datas ainda não foram definidas.
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O caso
Bernardo Uglioni Boldrini, de 11 anos, desapareceu no dia 4 de abril, em Três Passos. O corpo da criança foi encontrado dez dias depois, em Frederico Westphalen, dentro de um saco plástico. O menino estava enterrado às margens de um rio. Edelvânia Wirganovicz, amiga de Graciele, admitiu o crime e apontou o local onde o garoto foi enterrado.
O pai do garoto, o médido Leandro Boldrini, a madrasta, a enfermeira Graciele Ugulini, além dos irmãos, Edelvãnia e Evandro Wirganiviz, estão presos acusados de assassinato. Eles foram indiciados por homicídio
Leandro Boldrini pode ter pena reduzida. Relembre: