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Em 2021, seca e tempestades castigaram MS

O ano de 2021 foi de muitas variações climáticas em Mato Grosso do Sul. De calor intenso a tempestades e baixas temperaturas, residentes e visitantes viveram instabilidades no melhor estilo '8 ou 80'. A sensação é de que o ano foi marcado por chuvas intensas. E realmente foi. Faltando dois dias para acabar o mês […] O post Em 2021, seca e tempestades castigaram MS apareceu primeiro em Diário Digital.

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Diário Digital|Do R7


O ano de 2021 foi de muitas variações climáticas em Mato Grosso do Sul. De calor intenso a tempestades e baixas temperaturas, residentes e visitantes viveram instabilidades no melhor estilo '8 ou 80'.

A sensação é de que o ano foi marcado por chuvas intensas. E realmente foi. Faltando dois dias para acabar o mês de Janeiro, Mato Grosso do Sul registrou nível de chuva 81,3% acima do esperado para todo mês. Além disso, nos 19 dias do primeiro mês do ano, o Climatempo apontou que o período era o mais chuvoso nos últimos cinco anos em Campo Grande.

A chuva intensa de janeiro, que deixou a rotatória da Avenida Rachid Neder alagada, além de ter destruído uma ponte sobre o Córrego Lagoa, também na Capital, seguiu em fevereiro, e mais pontos de destruição foram registrados no Estado.

Depois de muitas horas de água, os moradores de Corguinho (MS), tiveram que resgatar uma criança de dentro da própria casa com o auxílio de uma corda após a residência e o entorno do local ficarem alagados. Em razão da intensidade do fenômeno, o acumulado das pouco mais de duas semanas de fevereiro era de 2 mil mm de chuva no Estado, o que resultou, inclusive, alerta de risco do rio Miranda transbordar na localidade conhecida como Águas de Miranda, no município de Bonito.


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Apesar de março ter começado com alta expectativa de chuva, conforme informou o Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec), e ter sido registrado estragos na Capital por causa de ventos de até 100 km/h, o mês encerrou com bastante calor, tempo seco e baixa expectativa de chuva. Nos últimos dias de março, as temperaturas estimadas foram de 18°C a 41°C em todo Estado.

A baixa umidade do ar foi a protagonista nos meses de abril e maio. No mês seguinte a março, as temperaturas ainda se mantiveram elevadas, com termômetros na casa dos 30°. Maio foi um ioiô de temperaturas, e o mês foi marcado por quedas e elevações, o que seguiu também até metade de junho, quando o inverno finalmente chegou.


Por volta do dia 20, as temperaturas ficaram em baixa, e o mês terminou com possibilidade de geada com alto grau de severidade em todo o Estado. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgou alerta com temperatura mínima podendo variar entre 3°C e 0°C oferecendo risco de perda de plantações. 

No sul do Estado, a geada foi tão intensa que o Estado ficou ‘de cara nova’ com a temperaturas negativas. Paisagens e carros ao redor da região ficaram cobertas por finas camadas de gelo.


O mês de julho também deu sequência ao frio, registrando a maior onda de frio com geada forte. Alguns termômetros registraram mínima de -1,5°C, no Estado, e os dias 29 e 30 foram apontados pelo Cemtec como os mais frios do ano.

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Nesse período, a umidade do ar foi comparada a um deserto, com níveis abaixo de 10% em alguns municípios. No dia 19, Costa Rica e Cassilândia, tiveram umidade relativa de 7% e 8%, respectivamente.

O inverno em agosto foi diferente, e o calor tomou conta do mês. Enquanto algumas áreas registravam 15°C, as máximas chegaram aos 40°C na região sudoeste e pantaneira.

A situação da seca e calor intenso se repetiu em setembro e a primavera começou quente. Para a estação das chuvas, a meteorologia previa poucas chuvas e estiagem, com temperaturas acima dos 37 graus e com possibilidade de atingir valores acima dos 41°C.

Porém, o cenário em outubro foi atípico no Estado, com direito a tempestade de areia em Três Lagoas no primeiro dia do mês e estiagem forte que atingiu o Rio Paraguai.

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O mês também foi responsável por registrar caos nas cidades, em razão de temporais e ventos fortes. Em Campo Grande, a tarde de 14 de outubro foi marcada por árvores caídas, veículos e casas destruídos e semáforos sem funcionar.

Uma forte tempestade de poeira - chamada 'haboob' - acompanhada de vendaval, atingiu diversos municípios de Mato Grosso do Sul em 15 de outubro, dia seguinte a chuva intensa registrada no Estado.

As fortes chuvas no Estado provocaram aumento de 40% no número de animais silvestres levados para o Centro de Reabilitação. Somente na Capital, até o dia 19, o Corpo de Bombeiros Militar foi acionado para retirada de 254. 

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No período de fortes chuvas, uma embarcação com 21 pessoas naufragou no Rio Paraguai, em Corumbá. No dia 22, o Inmet divulgou alerta de nível de perigo para o clima de MS, com possibilidade de tempestades, ventos acima de 100 km/h e até queda de granizo em algumas regiões.

Novembro seguiu com alertas de tempestades. No dia 6, Ponta Porã foi atingida por queda de granizo e chuva intensa. Outras cidades também registraram tempestades ao longo do mês e, em 18 de novembro, Campo Grande teve vários bairros alagados em razão das fortes chuvas no Estado.

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Predomínio de sol e calor marcaram os dias do último mês do ano. Dezembro registrou níveis de umidade relativa do ar bastante baixos, entre 20% a 40 % em todo Estado, o que traz prejuízos à saúde. Mesmo assim, algumas cidades sentiram chuva, em razão da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) que se formou por volta do dia 16.

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