Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

MA: detentos continuam impedindo saída de parentes em Pedrinhas

Presos reivindicam banho de sol coletivo, visitas íntimas, novos colchões e troca de monitores

Cidades|Do R7, com Agência Brasil

Complexo de Pedrinhas enfrenta crise desde o ano passado
Complexo de Pedrinhas enfrenta crise desde o ano passado Complexo de Pedrinhas enfrenta crise desde o ano passado

Os parentes de detentos continuam impedidos de sair do CCPJ (Central de Custódia de Presos de Justiça) do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, no Maranhão, desde a tarde do último domingo (25). Eles ficaram retidos no bloco D da unidade após o horário de visitas. Segundo a Sejap (Secretaria de Estado de Justiça e Administração Penitenciária), 32 pessoas continuavam retidas no interior do complexo até o início da manhã desta segunda-feira (26). A secretaria, no entanto, diz que essas pessoas não são reféns, mas sim “parentes solidários”.

Algumas pessoas já haviam sido liberadas no domingo, antes que as negociações fossem interrompidas, no início da noite. As negociações foram retomadas na manhã desta segunda-feira.

O grupo de presos que impede a saída das pessoas exige a adoção de medidas como banho de sol coletivo — hoje é feito por bloco, para garantir a segurança dos próprios detentos, a liberação de visitas íntimas, a entrega de novos colchões e a troca de monitores.

Preso é encontrado morto na penitenciária de Pedrinhas (MA)

Publicidade

Mãe de preso em Pedrinhas desabafa: "Será que vou ver meu filho vivo?"

Essa foi a segunda confusão na CCPJ em menos de três dias. Na última sexta-feira (23), um princípio de motim precisou ser contido. Detentos de uma facção criminosa tentaram invadir o bloco onde estavam presos de um grupo rival. Não houve vítimas. 

Publicidade

Crise

O Complexo Penitenciário de Pedrinhas está superlotado e é palco de rebeliões e violenta disputa entre facções criminosas. Foi do interior do complexo que partiram as ordens para que bandidos atacassem delegacias da região metropolitana da capital e ateassem fogo a ônibus, no início de janeiro neste ano. Em um dos cinco ônibus incendiados estava a menina Ana Clara Santos Souza, de seis anos, que teve queimaduras em 95% do corpo e morreu dois dias depois. Leia mais notícias de Cidades Pelo menos oito detentos já foram mortos no presídio este ano. Em 2013, segundo o CNJ (Conselho Nacional de Justiça), ao menos 60 detentos foram mortos na unidade.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.