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Polícia Civil reabre investigação sobre a morte da mãe do menino Bernardo 

Outra delegada foi designada para o caso; novas provas foram apresentadas 

Cidades|Do R7

Odilaine morreu em 2010 e Bernardo em 2014; quatro estão presos
Odilaine morreu em 2010 e Bernardo em 2014; quatro estão presos Odilaine morreu em 2010 e Bernardo em 2014; quatro estão presos

A Polícia Civil confirmou nesta quarta-feira (20) que reabriu as investigações sobre a morte de Odilaine Uglione, morta em 2010, mãe do menino Bernardo Boldrini, assassinado em abril de 2014 em Três Passos, no Rio Grande do Sul. O Ministério Público entrou com um pedido de desarquivamento do inquérito esta semana, o que foi acatado pela Justiça.

A Polícia Civil designou outra delegada para a nova investigação, e não Caroline Bamberg Machado, que na época da morte apurou o suposto suicídio. Odilaine morreu no dia 10 de fevereiro de 2010. Ela foi encontrada morta com um tiro na cabeça no consultório do então marido, Leandro Boldrini. 

No pedido de desarquivamento do MP, o órgão requisitou diversas diligências policiais. Uma delas é a realização de uma perícia grafodocumentoscópica na carta suicida, oitiva das pessoas que estavam no consultório na data e horário do fato e que compareceram ao local depois. 

Ministério Público pede reabertura de investigação da morte da mãe do garoto Bernardo

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O pai de Bernardo, Leandro Boldrini, foi preso em abril de 2014. Ele é acusado de participar do assassinato do filho com a mulher, Graciele Ugulini, a amiga do casal Edelvânia Wirganovicz e o irmão dela, Evandro Wirganovicz. Os quatro permanecem presos e a decisão se serão levados a júri popular deve sair ainda neste ano. 

Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos, desapareceu no dia 4 de abril de 2014. Dez dias depois, o corpo foi encontrado em um matagal de Frederico Westphalen, cidade a 80 km de Três Passos. O cadáver estava nu dentro de um saco enterrado em uma propriedade rural. Depois da morte dele, a família de Odilaine passou a questionar também a morte da mãe. Os parentes afirmam que Leandro teria provocado a morte dela para não pagar os direitos do divórcio e pensão. Além de questionarem a carta de suicídio, eles apresentaram gravações em que Leandro negocia a arma usada na morte de Odilaine. 

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