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Banco Central decide manter taxa básica de juros em 11% ao ano

Como previam especialistas, o Copom deve esperar mais um tempo antes de alterar a Selic

Economia|Do R7

Na reunião de maio deste ano, o Copom já havia interrompido o ciclo de alta dos juros básicos, iniciado em abril de 2013
Na reunião de maio deste ano, o Copom já havia interrompido o ciclo de alta dos juros básicos, iniciado em abril de 2013 Na reunião de maio deste ano, o Copom já havia interrompido o ciclo de alta dos juros básicos, iniciado em abril de 2013

O Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central) manteve a taxa básica de juros, a Selic, em 11% ao ano. A decisão foi tomada nesta quarta-feira (16), ao final da quinta reunião do comitê — formado pelos diretores e presidente do órgão — neste ano.

Os especialistas já esperavam a manutenção dos juros básicos, apesar de a inflação estar em 6,52% no acumulado de 12 meses — acima do teto da meta do governo que é de 6,5%.

Na reunião de maio deste ano, o Copom já havia decidido interromper o ciclo de alta dos juros básicos, iniciado em abril do ano passado.

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Segundo o BC, "avaliando a evolução do cenário macroeconômico e as perspectivas para a inflação, o Copom decidiu, por unanimidade, neste momento, manter a taxa Selic em 11,00% a.a., sem viés".

Votaram por essa decisão os seguintes membros do comitê: Alexandre Antonio Tombini (presidente), Aldo Luiz Mendes, Altamir Lopes, Anthero de Moraes Meirelles, Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo, Luiz Awazu Pereira da Silva, Luiz Edson Feltrim e Sidnei Corrêa Marques.

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Entenda a Selic

Os juros básicos são usados como uma ferramenta para conter a inflação. Quando os preços sobem muito, o Copom aumenta a Selic para conter a demanda aquecida, que causa reflexos nos preços. Isso porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Já quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo.

Ao manter a Selic no mesmo patamar, a sinalização é que as elevações anteriores foram suficientes para provocar os efeitos esperados na economia. O BC tem reiterado que os efeitos de alta da taxa básica se acumulam e levam tempo para aparecer.

No primeiro dia das reuniões do Copom, os chefes de departamento apresentam uma análise da conjuntura doméstica, com dados sobre a inflação, o nível de atividade econômica, as finanças públicas, a economia internacional, o câmbio, as reservas internacionais, o mercado monetário, entre outros assuntos.

No segundo dia, participam da reunião os diretores e o presidente do BC. O chefe do Departamento de Estudos e Pesquisas também participa, mas sem direito a voto. Após análise da perspectiva para a inflação e das alternativas para definir a Selic, os diretores e o presidente definem a taxa. Assim que a Selic é definida, o resultado é divulgado à imprensa. Na quinta-feira da semana seguinte, o BC divulga a ata da reunião, com as explicações sobre a decisão.

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