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Caixa acumula lucro de R$ 11,5 bi e supera expectativa para 2018

Atual presidente do banco estatal, Nelson Antônio de Souza, é cotado para permanecer no cargo durante o governo de Jair Bolsonaro

Economia|Alexandre Garcia, do R7, com Reuters

Souza: 'Conseguimos andar com as próprias pernas'
Souza: 'Conseguimos andar com as próprias pernas' Souza: 'Conseguimos andar com as próprias pernas'

A Caixa Econômica Federal fechou o terceiro trimestre de 2018 com lucro líquido de R$ 4.813 bilhões. Com o resultado, o banco estatal já acumula ganho de R$ 11,5 bilhões no acumulado dos nove primeiros meses do ano.

Na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, o lucro líquido da Caixa saltou 122%. O resultado ainda permitiu que a instituição atingisse uma rentabilidade de 18,1% entre os meses de julho e setembro.

De acordo cum um relatório da Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), o desempenho da Caixa no período supera a projeção para o ano e "reforça a consistência do modelo de negócios adotado pela instituição".

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No documento, a Abrainc reforça que o banco estatal está há 12 meses em processo de "melhoria continua" em sua estrutura de capital e observa que a Caixa "hoje situa-se confortavelmente acima dos requerimentos mínimos de capital".

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Gestão

Desde o segundo trimestre de 2018, a Caixa é presidida pelo economista Nelson Antônio de Souza, que ocupou o cargo de vice-presidente da área de habitação do banco de 2016 a 2018. Ele é cotado para permanecer no posto durante o governo do presidente eleito Jair Bolsonaro.

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Na divulgação do balanço trimestral, Souza disse que não trabalha com a eventual permanência no cargo "no radar" e não respondeu se recebeu um convite formal do governo eleito.

"Agora é oficial que não precisaremos mais de injeção de capital, nem de devolução de dividendos do Tesouro Nacional", disse Souza a jornalistas. "Conseguimos andar com as próprias pernas", comemorou.

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Despesas

O bom desempenho da Caixa no terceiro trimestre foi guiado pela queda no volume de despesas do banco. Até setembro, os gastos de pessoal caíram 7,1% ante os nove primeiros meses de 2017. 

A instituição atribuí a queda à redução no número de funcionários desligados a partir dos programas de demissão voluntária.

Já as despesas administrativas diminuíram 0,4% e, segundo o banco estatal, "refletem os ganhos de eficiência obtidos com a otimização de processos e a redução com despesas estruturais".

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