Caixa anuncia taxa zero para investimento no Tesouro Direto

O banco estatal afirma que objetivo da medida é manter uma cesta de produtos e serviços competitivos, associada à solidez do banco

19/10/2018 - 17h57 (Atualizado em 22/02/2024 - 09h31)

A Caixa Econômica Federal anunciou nesta sexta-feira (19) a isenção da taxa de custódia para todos os seus clientes que aplicam no Tesouro Direto, programa do governo federal de compra e venda de títulos públicos. A taxa anterior era de 0,4% ao ano.

Segundo o vice-presidente de Finanças e Controladoria da Caixa, Arno Meyer, o objetivo é manter uma cesta de produtos e serviços competitivos, associada à solidez do banco. As novas condições passaram a valer a partir da próxima segunda-feira (21).

Em setembro, o Banco do Brasil já havia zerado as taxas cobradas em operações de investimento no Tesouro Direto, renda fixa e previdência privada.

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O Santander também estendeu a todos os seus clientes a isenção da taxa de corretagem para investimentos no Tesouro Direto.

Os clientes cadastrados na Santander Corretora desde o dia 12 de setembro já contavam com a isenção. Já aqueles que se cadastraram antes dessa data tiveram a taxa zerada a partir do dia 21.

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O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a Bolsa de Valores (B3) para negociação (compra e venda) de títulos públicos federais para pessoas físicas, por meio da internet.

O valor mínimo para investimento é de apenas R$ 30, desde que seja múltiplo de 1% do valor do título a ser adquirido. Neste tipo de aplicação, o próprio cliente realiza a compra e venda de seus títulos de forma eletrônica, como desejar, com liquidez diária.

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Descubra por que o tesouro direto conquista cada vez mais investidores

A aplicação em tesouro direto está cada vez mais popular no Brasil e só em 2017 foram quase 700 mil novos investidores. Mas, ainda há quem tenha dúvidas sobre a aplicação e tenha receio de investir. Para descobrir as vantagens do programa e se realmente vale a pena, o Fala Brasil conversou com o especialista em investimentos, Luis Barone

O tesouro direto reúne títulos públicos, ou seja, é como se o investidor estivesse "emprestando dinheiro ao governo" e depois recebe os valores com juros

A justificativa para conquistar o público tão rapidamente pode estar no fato de ser uma opção segura e de baixo investimento

De acordo com o especialista em investimentos, Luis Barone, o tesouro direto apresenta risco baixo, liquidez diária e taxa de juros interessante: "Não há uma cobrança de taxa sobre investimento, o que também é interessante", diz.

Na modalidade pré-fixado, o investidor já sabe no momento da aplicação quando vai receber lá na frente. Já no pós-fixado, o rendimento depende das oscilações da economia. A remuneração nesse caso pode ser determinada pela inflação ou pela taxa básica de juros

De acordo com uma simulação realizada pela equipe do Fala Brasil, ao investir R$ 1.000 na poupança, o investidor terá após um ano R$ 1.056, ou seja, 5,6%. Já se optar pelo tesouro direto e investir a mesma quantia, terá cerca de R$ 1.080 ao final de um ano, ou seja, rendimento de 8%

O Fala Brasil vai ao ar de segunda a sexta-feira, a partir das 8h55, na tela da Record TV. Para assistir a reportagem na íntegra, clique aqui

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