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Dólar sobe mais de 1% e fecha a semana cotado a R$ 3,13

Moeda norte-americana avançou 1,4% nesta sexta e somou ganhos de 0,35% na semana

Economia|

Movimento desta sessão no câmbio foi turbinado pela liquidez mais reduzida, refletida principalmente no mercado futuro de dólares
Movimento desta sessão no câmbio foi turbinado pela liquidez mais reduzida, refletida principalmente no mercado futuro de dólares Movimento desta sessão no câmbio foi turbinado pela liquidez mais reduzida, refletida principalmente no mercado futuro de dólares

O dólar fechou a semana com alta de mais de 1% ante o real nesta sexta-feira (3), reagindo à sinalização de que o BC (Banco Central) quer reduzir a intervenção no câmbio e com investidores comprando divisas para se protegerem antes do referendo da Grécia no fim de semana.

A moeda norte-americana avançou 1,4%, a R$ 3,1393 na venda, em um movimento ampliado pela liquidez baixa decorrente do feriado do Dia da Independência, nos Estados Unidos, que manteve os mercados locais fechados. Na semana, o dólar acumulou alta de 0,35%.

O BC reduziu nesta sessão a oferta de swaps cambiais, que equivalem à venda futura de dólares, no leilão de rolagem dos contratos que vencem em agosto. A autoridade monetária vendeu a oferta total de até 6.000 contratos, menos do que os 7.100 que vendeu em cada um dos dois pregões do mês.

"Com a recente queda da moeda abaixo dos R$ 3,10, o BC se sente seguro para adotar tal medida", escreveu o operador da corretora Correparti, em nota a clientes, Ricardo Gomes da Silva.

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Com isso, o BC rolou o equivalente a US$ 988 milhões ao todo, ou 9% do lote de agosto, que corresponde a US$ 10,675 bilhões.

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Mantendo a oferta de até 6.000 contratos por dia até o penúltimo dia útil do mês, como faz de praxe, o BC rolará o equivalente a US$ 6,396 bilhões ao todo, ou cerca de 60% do lote total. Se continuasse com as ofertas anteriores, a rolagem seria de 70%, como a do mês anterior.

O mercado já trabalhava com a possibilidade de o BC aproveitar janelas para reduzir o estoque de swaps cambiais, que atualmente equivale a cerca de US$ 115 bilhões. Segundo operadores, a percepção é que a autoridade monetária está disposta a tolerar um dólar mais forte para incentivar a atividade econômica via exportações enquanto eleva os juros básicos para combater a inflação.

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Na cena externa, investidores monitoraram os desdobramentos da crise envolvendo a dívida da Grécia. No fim de semana, a população grega votará em referendo sobre o acordo de resgate oferecido pelos credores internacionais a Atenas, pleito que pode definir o futuro do país na zona do euro.

"O mercado está se preparando para um resultado negativo e não quer ser pego no contrapé, então prefere ser mais defensivo hoje", explicou o operador de uma corretora internacional, sob condição de anonimato.

Nesta sexta-feira, o primeiro-ministro Alexis Tsipras rejeitou os alertas europeus de que o país estará decidindo sobre o futuro na zona do euro no referendo, dizendo que as negociações continuariam por um acordo melhor com credores internacionais após o voto.

O movimento desta sessão no câmbio foi turbinado pela liquidez mais reduzida, refletida principalmente no mercado futuro.

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