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Dólar sobe pela terceira vez seguida e vale R$ 3,98

Avanço de 1,22% da moeda norte-americana foi puxado pelo mau humor da economia global

Economia|

Somente nos últimos três pregões, o dólar subiu 2,3%
Somente nos últimos três pregões, o dólar subiu 2,3% Somente nos últimos três pregões, o dólar subiu 2,3%

O dólar fechou com alta de mais de 1% frente ao real nesta quinta-feira (11), terceiro dia seguido de avanço, reagindo ao ambiente de aversão a risco nos mercados globais diante de persistentes preocupações com a saúde da economia mundial e nova queda dos preços do petróleo.

O dólar avançou 1,22%, a R$ 3,9837 na venda, acumulando ganhos de 2,3% em três pregões.

"Há medo de que a economia mundial volte a atravessar um período de fraqueza prolongado, o que faz o mercado se proteger no dólar", disse o diretor de câmbio do Banco Paulista, Tarcísio Rodrigues.

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Ele citou ainda a queda dos preços do petróleo nesta sessão, em meio à sobreoferta global e expectativas de fraqueza na demanda devido à desaceleração da economia mundial. O óleo vem oscilando próximo das mínimas em 12 anos nas últimas semanas, reduzindo a demanda por moedas ligadas a commodities, como o real.

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A presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, reconheceu em audiência no Senado norte-americano que as turbulências financeiras globais vêm sendo mais fortes que o esperado, mas salientou pontos positivos na recuperação dos EUA. A declaração sustentou o avanço do dólar, reforçando a percepção de fragilidade da situação econômica global.

"Se o Fed está surpreso com essa volatilidade [nos mercados globais], o mercado tem motivo para ficar ainda mais cauteloso", disse o operador de uma corretora nacional, ressaltando que essas preocupações predominaram sobre a perspectiva de que o Fed demore para aumentar os juros nesse contexto.

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O dólar avançava mais de 2% em relação ao peso mexicano e atingiu nova máxima histórica, mesmo após o banco central do país vender US$ 400 milhões em dois leilões.

No cenário local, investidores continuaram preocupados com as perspectivas para a economia brasileira e a política fiscal.

"Investidores seguem céticos com relação ao ajuste necessário, e as propostas em discussão não parecem gerar maior confiança", escreveram analistas da corretora Guide Investimentos em nota a clientes.

Nesta manhã, o Banco Central promoveu mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em março, vendendo a oferta total de 11,9 mil contratos. Ao todo, a autoridade monetária já rolou US$ 3,487 bilhões, ou cerca de 34% do lote total, que equivale a US$ 10,118 bilhões.

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