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Economia da China perde força e cresce 4,9% no terceiro trimestre

Desaceleração do PIB da segunda maior economia do mundo reflete crise imobiliária que afetou o consumo e a atividade empresarial local, mostram dados oficiais

Economia|Do R7, com agência internacionais


Setor imobiliário limita crescimento do PIB chinês
Setor imobiliário limita crescimento do PIB chinês

A economia chinesa cresceu 4,9% no terceiro trimestre, na comparação com o mesmo período do ano passado, mostram dados oficiais divulgados nesta quarta-feira (18). A desaceleração na comparação com a alta de 6,3% apurada nos três meses anteriores reflete a crise imobiliária local, que afetou o consumo e a atividade empresarial,

Apesar de menor, o crescimento da segunda maior economia do mundo entre julho e setembro superou as previsões dos analistas, que projetavam um avanço de 4,5% do PIB (Produto Interno Bruto) local no período.

Em uma base trimestral, o PIB cresceu 1,3% no terceiro trimestre, acelerando em relação aos 0,5% revisados do segundo trimestre e acima da previsão de crescimento de 1%. "Parece que todo esse estímulo está finalmente começando a surtir efeito, com uma ampla melhora no crescimento, nas vendas no varejo, na produção industrial e no desemprego", disse Matt Simpson, analista sênior de mercado do City Index.

Nos últimos meses, o país asiático tem enfrentado um “ambiente internacional sério e complexo e tarefas complexas para promover a reforma, o desenvolvimento e a estabilidade interna” nos primeiros três trimestres de 2023, disse o Gabinete Nacional de Estatísticas.


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O setor imobiliário, que foi responsável por um quarto do PIB da China, teve um crescimento exponencial durante décadas, mas as recentes dificuldades de grandes promotores, como Evergrande e Country Garden, geram agora desconfiança entre os compradores devido às suas grandes dívidas e dificuldades em cumprir pagamentos e entregar projetos.

Ainda assim, o impulso da recuperação sugere que a meta de crescimento do governo para todo o ano de 2023, de cerca de 5%, será provavelmente alcançada. "A melhora nos dados econômicos do terceiro trimestre torna menos provável que o governo lance estímulos no quarto trimestre, já que a meta de crescimento de 5% deve ser alcançada", disse Zhiwei Zhang, economista-chefe da Pinpoint Asset Management.

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