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Mesmo nome e CPF impedem viúva de receber pensão no INSS

Mulher luta há dez anos para receber o benefício por morte do marido; INSS diz que caso é de 'homônimas perfeitas'

Economia|Do R7

INSS diz que caso é de 'homônimas perfeitas'
INSS diz que caso é de 'homônimas perfeitas' INSS diz que caso é de 'homônimas perfeitas'

Ao dar entrada para receber a pensão por morte do marido após ficar viúva, Ângela Maria da Silva não conseguiu o benefício. Depois de dez anos e de várias tentativas, todas com o pedido negado, ela descobriu que uma pessoa com mesmo CPF e nome recebia pensão por invalidez. Após procurar ajuda, uma advogada, encaminhou o caso à Justiça.

O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) esclarece que o problema é caracterizado como um caso de homônimas perfeitas.

O instituto explica que Ângela Maria, atualmente moradora de São João de Meriti, na Baixada Fluminense (RJ), tem o mesmo CPF cadastrado na Receita Federal de uma homônima que mora em Espera Feliz (MG). Ambas nascidas em Minas Gerais e que têm em seus registros o mesmo nome de pai e mãe e data de nascimento, segundo cópia das CTPS (Carteiras de Trabalho e Previdência Social). 

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Consta no cadastro da Ângela de Minas uma certidão de casamento em nome de Mario Silva Filho. A segurada recebe aposentadoria por invalidez, e não pensão por morte. Já a Ângela do Rio requereu pensão por morte em nome de Cleber Costa da Silva, que foi negado, porque nos registros consta o nome de Mario, como marido. 

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"Isso ocorre que o CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais), principal documento comprobatório de recolhimentos de registros trabalhistas para fins previdenciários, leva em conta o número do CPF e o NIT (Número de Identificação do Trabalhador) para juntar as informações do cidadão. Como ambas têm o mesmo CPF cadastrado na Receita Federal todas as informações foram aglutinadas em um mesmo registro pelo sistema", afirma em INSS em nota.

A orientação do INSS é para que ambas procurem a Receita Federal para emissão de um novo CPF e posterior acerto de documentos. "Somente depois dessa medida, a Ângela, de São João de Meriti, poderá dar entrada em sua pensão por morte no INSS", acrescentou o instituto.

*Após correção de informação, este texto foi alterado em 18/05/2023, às 10h14

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