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Ministério do Planejamento cria rede nacional de compras públicas

Objetivo é integrar para reduzir custos das compras feitas pelos governos federal, estadual e também os municípios

Economia|Do R7

Governo quer reduzir gastos com compras públicas
Governo quer reduzir gastos com compras públicas Governo quer reduzir gastos com compras públicas

O Ministério do Planejamento criou a Rede Nacional de Compras Públicas para reunir no mesmo local informações do governo federal, estados e municípios na aquisição de produtos. A ideia é que haja uma integração para a reduzir custos não só para os Executivos federal e estaduais, mas para todos os municípios, principalmente os menores.

As pequenas prefeituras são justamente as que têm menos condições de fazer cotações de preços de forma mais ampla.

A rede nacional também vai trabalhar para uma atuação conjunta de prevenção de fraudes nas compras públicas."Quanto mais precária é a coleta de informações dos fornecedores, maior a chance de o preço tomado ser superestimado", disse o secretário executivo do Ministério do Planejamento, Gleisson Cardoso Rubin. Ainda há hoje órgãos nos governos que se valem de recorrer ao próprio fornecedor para fazer a cotação de preços.

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Com a criação da Rede Nacional, o governo federal quer colocar todos os administradores de contas públicas em contato com o sistema de compartilhamento de cotação de preços. Há casos em que os governos usam o sistema de compras públicas do Banco do Brasil, Caixa ou têm o seu próprio como o estado de São Paulo, a bolsa eletrônica de compras.

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"Em vez de caminharmos na direção de cada um ter o seu, queremos que todos compartilhem os sistemas para que possam se comunicar" disse o secretário executivo Gleisson Cardoso Rubin. Para ele, as chances de fraudes com manipulação de preços serão bem menores do que o "prefeito fazer uma cotação na papelaria da esquina" para aquisição de material para o município. A compra passa a ser feita no sistema.

É comum o município que não tem instrumentos desse tipo buscar sempre os mesmos fornecedores na hora da cotação de preços para aquisição de produtos. "Conseguiremos com a rede pôr no mesmo ambiente todos os processos de compra que estão em andamento", detalhou Rubin.

Esse modelo de compras já é feito em outros países. O Brasil pelo fato de ser um país de grande dimensão, com número elevado de municípios e Estados e realidades regionais muito distintas, está começando nesse processo. A Organização para a OCDE (Cooperação e Desenvolvimento Econômico), grupo que reúne os países com as melhores práticas econômicas no mundo, do qual o Brasil não faz parte, recomenda essa prática para as compras governamentais com informações estatísticas nacionais. Hoje, essas estatísticas são inviabilizadas pela fragmentação das práticas e regras. 

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