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Quebra de bancos internacionais não altera eficiência do sistema financeiro, avalia BC

Autoridade monetária afirma que seguirá vigilante, mas vê impacto limitado da crise no ambiente doméstico

Economia|Do R7

Crise resultou na fusão dos dois maiores bancos suíços
Crise resultou na fusão dos dois maiores bancos suíços Crise resultou na fusão dos dois maiores bancos suíços

O Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central) avaliou na ata da reunião realizada na última semana que a quebra de alguns bancos regionais nos Estados Unidos e fusão entre os dois maiores bancos suíços têm efeito "limitado" e não altera a eficiência do sistema financeiro doméstico e de outros países emergentes.

Ainda assim, o documento publicado nesta segunda-feira (28) destaca que a autoridade monetária reconhece que os acontecimentos elevaram as preocupações em torno do sistema bancário nas economias centrais. 

"O Comitê seguirá acompanhando de forma atenta essa situação, analisando os possíveis canais de contágio, mas avalia que o impacto direto sobre os sistemas financeiros doméstico e de outros países emergentes é, até o momento, limitado, sem mudanças na estabilidade ou na eficiência desses sistemas financeiros", destaca o BC. 

Na luta contra a inflação, a elevação das taxas de juros limita a concessão de crédito para conter o avanço dos preços. O cenário que originou a crise recente resultou em uma ajuda emergencial de R$ 280,8 bilhões (US$ 54 bilhões) ao Credit Suisse, a primeira liberação desde a crise financeira de 2008. Após o movimento, o UBS anunciou a compra do maior concorrente por R$ 17 bilhões (3 bilhões de francos suíços).

Nos Estados Unidos, o SVB (Silicon Valley Bank) registrou a maior falência desde a crise de 2008 em volume de ativos. Dias depois, o Departamento de Serviços Financeiros de Nova York tomou posse do Signature Bank.

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