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Sem lances? Eike Batista tenta novamente leiloar parte de petroleira

A primeira tentativa, cujo lance inicial era de R$ 200 milhões, terminou sem lances

Economia|Do R7 com Estadão Conteúdo

Confira os itens leiloados por Eike Batista em março deste ano
Confira os itens leiloados por Eike Batista em março deste ano Confira os itens leiloados por Eike Batista em março deste ano

O empresário Eike Batista tentará nesta quarta-feira (6) leiloar pela segunda vez a participação da OGPar (antiga OGX) na empresa Parnaíba Gás Natural, que opera blocos no Maranhão. Na primeira tentativa, no mês passado, o leilão que tinha lance mínimo de R$ 200 milhões terminou sem interessados.

Segundo informações do Estadão Conteúdo, havia um acordo com a empresa de investimentos Cambuhy, de Pedro Moreira Salles, para que ela fizesse o lance, mas a companhia não compareceu ao pregão, realizado no dia 23 de julho no Tribunal de Justiça do Rio.

A venda da fatia de 36,36% na Parnaíba faz parte do plano de recuperação judicial da OGPar. O documento foi aprovado em assembleia de credores no dia 3 de junho, mas a ausência da Cambuhy no leilão revela que a reestruturação da empresa ainda enfrenta obstáculos judiciais. Credores como o fundo Autonomy e a Petrobras estão recorrendo para tentar barrar o plano aprovado.

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Pelo edital do leilão, caso não sejam feitas ofertas válidas na segunda chamada, será considerada vencedora a proposta de aquisição apresentada pela Cambuhy e que consta do plano de recuperação judicial.

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Para o advogado Marcelo Carpenter do escritório de Advocacia Sergio Bermudes, que representa a OGX na recuperação judicial. Foi uma surpresa (a Cambuhy não comparecer), mas ainda há uma segunda chamada.

— Avaliamos que o procedimento correto é fazer o leilão, declarar a Cambuhy vencedora e aguardar o cumprimento das condições para a efetivação do pagamento.

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Outro leilão

Além da venda da participação da OGPar na Parnaíba Gás Natural, a antiga OGX já teve problemas com outro leilão neste ano: o de utensílios e equipamentos de escritório. Em março, a empresa de Eike Batista realizou um leilão de mais de 700 produtos, entre equipamentos, móveis e utensílios de escritório.

Segundo o Estadão Conteúdo, por falta de amparo legal, a petroleira teria decidido suspender o leilão, com a intenção de solicitar a autorização à Justiça e realizar a venda nos dias seguintes. Na época, a empresa foi procurada, mas não comentou o assunto.

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