O candidato ao PMDB ao governo do Estado, Paulo Skaf, comentou as agendas individuais que Michel Temer, vice-presidente da República e presidente nacional de seu partido, tem realizdo no Estado paulista. Sem Skaf, Temer tem percorrido regiões do interior e do litoral — mesmos locais que o empresário tem passado. Nesta quarta-feira (17), Skaf passou por São José dos Campos e Caraguatatuba. Após passagem rápida pela Santa Casa de Caraguatatuba, o candidato falou sobre a ausência do vice em suas aparições públicas.
— Quem me faz mais conhecido é a televisão, o rádio, a internet, os debates. Não são as companhias com quem eu ando que vão me fazer mais conhecido.
Skaf falou, ainda, que a estratégia dos dois é boa.
— Nós temos conversado e não há necessidade [de agenda conjunta]. Ele tem uma agenda e eu tenho outra e isso é positivo. Não adianta estarmos juntos. Eu estou focado, como sempre disse, nas eleições de São Paulo. O foco dele é outro. Creio que seja conveniente a forma como estamos trabalhando, cada um focado em uma eleição que é totalmente distinta da outra.
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O empresário aproveitou para falar das críticas que vem sofrendo de seus adversários.
— Estranharia se não estivessem me criticado, porque são meus adversários. Muitas vezes [fazem] até criticas mentirosas, mas isso faz parte. Eu não uso de mentiras. Os adversários têm usado, mas deixa eles. A população é inteligente e sabe distinguir as coisas.
Além disso, Skaf voltou a falar sobre suas promessas para a área da saúde e destacou que a área do Vale do Paraíba contará com três novos hospitais.
— Vamos construir 10 novos hospitais e 52 AMEs, além de fortalecer os hospitais filantrópicos. Nós vamos isentar de ICMS todas as compras dos hospitais filantrópicos tipo Santas Casas a exemplo dos hospitais governamentais. O governo atua não esta construindo. Nós vamos construir um hospital em São José dos campos, um hospital em Caraguatatuba e um hospital no vale histórico. Três aqui na área.
Violência policial
Em viagem desde terça-feira (16), Skaf disse não ter acompanhado os desdobramentos da desocupação ocorrida em São Paulo nesta terça, marcada por tumulto e confronto entre moradores e policiais. No entanto, disse que em casos desse tipo, a lei deve ser cumprida.
— Não tenho detalhes do que ocorreu ontem, mas como principio para esse caso e qualquer outro, a lei deve ser cumprida. E quando falo que a lei deve ser cumprida, é de todos os lados. As pessoas devem se submeter a lei e os parâmetros policiais tem limite na lei. Lei é para ser cumprida.