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Viúva de Campos como vice de Marina é melhor estratégia para PSB, dizem especialistas

Para cientistas políticos, Renata Campos herdaria votos do marido principalmente no Nordeste

Eleições 2014|Carolina Martins, do R7, em Brasília

Para especialistas, Renata como vice seria homenagem a Campos
Para especialistas, Renata como vice seria homenagem a Campos Para especialistas, Renata como vice seria homenagem a Campos

A partir desta terça-feira (19), o PSB começa a discutir nos Estados os nomes indicados para compor a chapa do partido como vice de Marina Silva na candidatura à Presidência da República. Segundo cientistas políticos ouvidos pelo R7, a melhor estratégia para a legenda seria oficializar a viúva do socialista, Renata Campos.

Especialistas acreditam que, além de Renata ter experiência política suficiente, herdaria os votos do marido, principalmente no Nordeste, onde Campos era mais conhecido.

De acordo com o cientista político da UnB (Universidade de Brasília) Antônio Flávio Testa, Renata Campos pode ocupar o papel do marido, representando o legado de Eduardo Campos, e, ao mesmo tempo, aproveitar o impacto emocional dos eleitores.

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Para o professor, Renata Campos teria mais aceitação popular que o líder do PSB na Câmara, deputado Beto Albuquerque (RS) — que é o nome mais cotado dentro do partido.

— Ela é uma líder também, atuava nos quadros do PSB, e ainda teria o impacto emocional de trazer todo o legado que o marido dela vinha comandando. Nesse aspecto, eu acho que pode ser vantajoso. Talvez Renata seja o nome mais viável.

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Nordeste x Sul

O cientista político da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) Ricardo Ismael avalia que a escolha do vice de Marina vai depender de qual região o PSB quer puxar mais votos. Segundo o professor, Renata Campos conquistaria os votos dos pernambucanos — e nordestinos de uma forma geral.

Já a opção por Beto Albuquerque revelaria uma estratégia de conseguir votos no Rio Grande do Sul, além de demonstrar uma preocupação com a articulação política dentro de um possível governo.

— Com a Renata Campos, há uma ideia de homenagem ao próprio Eduardo e, portanto, tentar pegar os votos do Nordeste. Se for Beto Albuquerque, aí se tem o Rio Grande do Sul, que é um grande colégio eleitoral também. E, de alguma maneira, como ele é líder do PSB na Câmara, seria alguém que tem experiência no parlamento. Certamente isso vai ser importante, caso Marina seja eleita, numa relação do Executivo com o Congresso Nacional.

A nova chapa do PSB será oficializada nesta quarta-feira (20), em Brasília, onde lideranças do partido devem se reunir para anunciar os nomes escolhidos.

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