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Doze estados decidem sobre governadores neste domingo; confira

As unidades federativas que já elegeram representantes estaduais no primeiro turno precisam votar apenas para presidente 

Eleições 2022|Do R7. em Brasília

Urna eletrônica
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Eleitores de doze estados brasileiros vão às urnas neste domingo (30) para decidir quem vai chefiar o Executivo local pelos próximos quatro anos.

A decisão de governador ficou pendente para o segundo turno em Alagoas, no Amazonas, na Bahia, no Espírito Santo, em Mato Grosso do Sul, na Paraíba, em Pernambuco, no Rio Grande do Sul, em Rondônia, em Santa Catarina, em São Paulo e em Sergipe. 

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Confira quem são os candidatos e como ficou a votação entre os oponentes no primeiro turno: 

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Alagoas

O atual governador alagoano, Paulo Dantas (MDB), foi o candidato do estado com o maior número de votos no primeiro turno: 708.984, o que representou 46,64% dos votos válidos. Mesmo investigado por supostamente integrar um esquema de corrupção que desviou R$ 54 milhões, Dantas continua elegível para disputar o cargo com o senador Rodrigo Cunha (União), que ficou com 407.220 votos (26,79%).

Dantas estava afastado do mandato-tampão até o fim de 2022, mas o Supremo Tribunal Federal (STF) revogou a decisão com o entendimento de que medidas cautelares contra candidatos não podem ser tomadas em um período de 15 dias antes da votação e até 48 horas após o pleito. Além do cargo de governador, Dantas é ex-prefeito do município de Batalha (AL) e foi eleito deputado estadual em 2018. Nascido em Maceió, o alagoano é formado em administração de empresas. 

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Já Cunha é advogado de formação e está no primeiro mandato como senador. Em 2014, foi eleito deputado estadual pelo PSDB, partido que deixou para integrar o União Brasil. O candidato já foi vice-presidente do Procon e comandou a superintendência do órgão em Alagoas. 

Amazonas

O atual governador do Amazonas, Wilson Lima (União), disputa a reeleição com o senador Eduardo Braga (MDB). Lima recebeu 819.593 votos (42,82%), enquanto Braga obteve 401.815 votos, equivalente a 20,88% do total de votos válidos. 

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Lima venceu as eleições para ocupar o Executivo local em 2018, com o apoio de Bolsonaro. Natural de Santarém, no Pará, ele é jornalista de formação e mora em Manaus desde 2006.

Braga já chefiou o Executivo amazonense entre 2003 e 2010, foi prefeito de Manaus eleito para o mandato em 1994 e ministro de Minas e Energia do segundo mandato de Dilma Rousseff (PT). Atualmente, ocupa o cargo de senador pelo estado. 

Bahia

A Bahia, o quarto maior colégio eleitoral do país, decide entre o ex-secretário estadual de Educação Jerônimo Rodrigues (PT), que obteve 4.019.830 votos (49,45%), e o ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União), que recebeu 3.316.711 votos (40,88%).

É a primeira vez que o petista concorre a uma eleição. Na política, o engenheiro-agrônomo e professor universitário Jerônimo chefiou a pasta de Educação estadual e foi secretário nacional do Desenvolvimento Social. 

Na outra ponta, ACM Neto vem de uma família de gerações de políticos com grande influência na Bahia. O advogado é ex-prefeito da capital baiana e foi deputado federal por três mandatos consecutivos. Atualmente, é secretário nacional do União Brasil.

Espírito Santo

Os eleitores do Espírito Santo voltarão às urnas para escolher entre o governador Renato Casagrande (PSB), candidato à reeleição, e o deputado federal Carlos Manato (PL). Casagrande recebeu 976.652 votos (46,94%), contra 800.598 (38,48%) de Manato. 

O atual governador capixaba foi vice-governador, deputado estadual e federal, além de senador. Ele é formado em engenharia florestal e direito, tendo atuado como secretário de Agricultura pelo estado. 

Manato é formado em medicina e atuou como professor e diretor de hospitais no Espírito Santo antes de ingressar na política, quando assumiu a secretaria municipal de Serviços da Prefeitura de Serra. Ele foi eleito deputado federal por quatro vezes.

Mato Grosso do Sul

Em Mato Grosso do Sul, o deputado estadual Capitão Contar (PRTB) concorre com o ex-secretário de Infraestrutura Eduardo Riedel (PSDB). Os candidatos receberam, respectivamente, 384.275 votos (26,71%) e 361.981 (25,16%).

Contar é capitão do Exército Brasileiro e usa a patente para se identificar politicamente. Ele é deputado estadual por Mato Grosso do Sul em primeiro mandato. 

Riedel nunca concorreu a cargos políticos, mas é conhecido no setor privado. Ele é formado em ciências biológicas e foi vice-líder da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). 

Paraíba

A cadeira do Palácio da Redenção é pleiteada pelo candidato à reeleição João Azevêdo (PSB) e pelo deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB). Eles obtiveram 863.174 (39,65%) e 520.155 votos (23,90%), respectivamente.

Azevêdo é engenheiro civil e professor aposentado do Instituto Federal da Paraíba (IFPB). Ele foi secretário de Infraestrutura de João Pessoa. 

Cunha Lima é advogado de formação e vem de uma família tradicional na política. Ele está no segundo mandato com deputado federal. 

Pernambuco

Duas mulheres disputarão o segundo turno para governar Pernambuco. A ex-vereadora pelo Recife Marília Arraes (Solidariedade) recebeu 1.175.651 (23,97% dos votos válidos) e concorre com a ex-prefeita de Caruaru Raquel Lyra, que obteve 1.009.556 votos (20,58% dos votos válidos). 

Marília é advogada de formação e deputada federal pelo estado pernambucano. Ela foi vereadora por dois mandatos consecutivos, mas ao disputar a prefeitura do Recife, em 2020, perdeu para o primo João Campos (PSB) no segundo turno.

Raquel é advogada e ex-prefeita de Caruaru por dois mandatos, tendo deixado o último para se candidatar a governadora. Ela já foi deputada estadual e delegada da Polícia Federal. Em meio à corrida eleitoral, a candidata perdeu o marido, o empresário Fernando Lucena, na manhã das eleições do primeiro turno. Ele teve um infarto fulminante e não resistiu. 

Rio Grande do Sul

Onyx Lorenzoni (PL), que obteve 2.382.026 votos (37,50%), e Eduardo Leite (PSDB), que alcançou 26,81% do total, recebendo 1.702.815 votos, disputam o Governo do Rio Grande do Sul.

Onyx é médico-veterinário e foi ministro de Bolsonaro em quatro pastas (Trabalho, Cidadania, Casa Civil e Secretaria da Presidência) e tem cinco mandatos consecutivos como deputado estadual e federal. Ele já se candidatou à prefeitura de Porto Alegre em 2004 e 2008, mas não se elegeu. 

Ex-governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite renunciou ao cargo de chefe do Executivo local para se candidatar à Presidência da República, mas desistiu e decidiu tentar a reeleição como governador. Formado em direito, Leite também foi vereador e prefeito de Pelotas, cidade natal do político tucano. 

Rondônia

Em Rondônia, a disputa para governador fica entre o então chefe do Executivo local, Coronel Marcos Rocha (União), que recebeu 38,88% dos votos computados, e o senador Marcos Rogério (PL), que obteve 37,05%. No estado foram computados 850.355 votos válidos.

Policial militar, Coronel Marcos chefiou o centro de inteligência da corporação em Rondônia. O candidato iniciou a carreira no Exército Brasileiro antes de virar PM. Ele é formado em administração, foi professor universitário e atuou como secretário municipal de Educação, em Porto Velho. 

Antes de ser senador, Marcos Rogério atuou como vereador e teve dois mandatos como deputado federal. Ele é jornalista de formação.

Santa Catarina

Na disputa pelo governo catarinense estão o senador Jorginho Mello (PL) e o ex-prefeito de Blumenau Décio Lima (PT). No primeiro turno, Jorginho obteve 1.575.912 votos (38,61% dos votos válidos), contra 710.859 votos (17,42%) do oponente petista. 

Além de senador, Jorginho Mello é presidente do diretório do PL em Santa Catarina. Na carreira política ele foi vereador de Herval d’Oeste (SC) e ocupou o cargo de deputado estadual por quatro mandatos, seguindo para outros dois como deputado federal. 

Formado em ciências sociais e direito, Décio Lima também fez carreira política. Foi vereador e prefeito de Blumenau e se elegeu três vezes como deputado federal pelo PT, partido que chefia no diretório estadual. 

São Paulo

Em São Paulo, a disputa para o Palácio dos Bandeirantes está entre Tarcísio de Freitas (Republicanos), ex-ministro da Infraestrutura, e o ex-prefeito de São Paulo entre 2013 e 2016 Fernando Haddad (PT). Tarcísio recebeu 9.881.995 votos no primeiro turno, o que representa 42,32%, contra 8.337.139 (35,70%) de Haddad. 

Tarcísio é ex-ministro da Infraestrutura de Bolsonaro e recebe apoio do atual presidente na candidatura. Ele é formado pela Academia Militar de Agulhas Negras (Aman) e ocupou cargos na Controladoria-Geral da União (CGU). Esta é a primeira disputa eleitoral do engenheiro e militar da reserva.

Acadêmico, professor e advogado, Haddad foi ministro da Educação nos governos Lula e Dilma. Pela Prefeitura de São Paulo, o petista tentou a reeleição, mas foi derrotado por João Doria (PSDB). Na disputa pela Presidência da República, Haddad perdeu para Bolsonaro, em 2018. Esta é a quarta vez que Haddad disputa uma eleição. 

Sergipe

O senador Rogério Carvalho (PT) e o deputado federal Fábio Mitidieri (PSD) vão disputar o segundo turno para governador de Sergipe. Rogério recebeu 338.796 votos (44,70%), enquanto Fábio obteve 294.936 votos (38,91%).

Carvalho é formado em medicina e já atuou como secretário de Saúde de Sergipe. Antes de iniciar a carreira política, o petista foi líder estudantil. Além de senador, ele foi eleito deputado estadual e federal. 

Formado em administração, Fábio Mitidieri tenta a sucessão do atual governador, Belivaldo Chagas, que cumpre o segundo mandato. Fábio já foi vereador por Aracaju e liderou a Secretaria do Trabalho estadual. 

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