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Após mobilização de tropas, aumenta número de russos que entram no Cazaquistão 

Mais de 1,6 milhão de pessoas entraram no território cazaque em 2022; vídeos mostram longas filas de carros nas fronteiras

Internacional|Do R7

Carros fazem fila na fronteira entre Rússia e Finlândia
Carros fazem fila na fronteira entre Rússia e Finlândia Carros fazem fila na fronteira entre Rússia e Finlândia

O Serviço de Fronteiras do Cazaquistão confirmou nesta sexta-feira (23) que o número de entradas da Rússia para o país aumentou após a mobilização parcial decretada na última quarta (21) pelo presidente russo, Vladimir Putin, para que dezenas de milhares de reservistas lutem na Ucrânia.

"Atualmente, há um aumento no número de cidadãos estrangeiros que entram na República do Cazaquistão na fronteira cazaque-russa", disse a agência do Comitê de Segurança Nacional do país da Ásia Central em um comunicado, após a imprensa local ter publicado vídeos de grandes filas de carros com placas russas em alguns postos fronteiriços entre a Rússia e o país vizinho.

O Serviço de Fronteiras do Cazaquistão explicou que os 30 postos de controle de carros "funcionam normalmente", mas que em quatro "há congestionamentos devido ao maior fluxo de passageiros e veículos".

"A situação está sob controle especial. O Serviço de Fronteiras, juntamente com as agências governamentais competentes, garante a segurança e o cumprimento da lei nas passagens de fronteira. A cooperação com a agência de fronteira russa foi organizada", destacou a agência cazaque.

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De acordo com estatísticas do Ministério do Interior cazaque, 4,3 milhões de estrangeiros entraram no país até agora este ano, incluindo 1,6 milhão de russos.

A pasta afirmou que "monitora os processos migratórios" e o cumprimento das leis, o que permite que os russos entrem no Cazaquistão sem visto, mas permaneçam no país apenas por 90 dias a partir da passagem da fronteira.

As mesmas filas que ocorrem na fronteira com o Cazaquistão são encontradas em outros países vizinhos ou pontos de entrada, como Finlândia, Mongólia e Geórgia, coincidindo com o decreto de mobilização parcial de Putin.

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