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Após prisão de colombiana, Maduro pede a Duque retomada de relações

O presidente Ivan Duque chegou a pedir ao líder opositor Juan Guaidó a extradição da ex-senadora foragida e presa na Venezuela

Internacional|Mariana Ghirello Do R7, com agências internacionais

"Basta de tanta insensatez e de fanatismo ideológico", disse Nicolás Maduro
"Basta de tanta insensatez e de fanatismo ideológico", disse Nicolás Maduro "Basta de tanta insensatez e de fanatismo ideológico", disse Nicolás Maduro

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu nesta quarta-feira (29) ao presidente da Colômbia, Iván Duque, a retomada das relações diplomáticas entre os dois países, ao menos no nível consular, depois da prisão da ex-senadora colombiana Aída Merlano, na Venezuela.

Parlamentar colombiana presa por corrupção vai ao dentista e foge

"Estou disposto a restabelecer as relações em nível consultar para que tenhamos relações fluídas e esses temas possam ser discutidos por meio dos cônsules. Iván Duque, ouça-me", disse Maduro em evento realizado em Caracas.

O líder chavista pediu que a Colômbia faça uma "reflexão" sobre o caso por considerar que houve uma grande confusão depois da prisão de Merlano na Venezuela.

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Fuga de cinema

Aída Merlano é transferida para Caracas
Aída Merlano é transferida para Caracas Aída Merlano é transferida para Caracas

A ex-senadora fugiu em outubro de 2019 em Bogotá, após pedir permissão para ir a uma consulta no dentista. No consultório, pulou a janela disfarçada de entregadora e saiu na garupa de uma moto. 

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A colombiana, do Partido Conservador, foi condenada pela Superma Corte a 15 anos de prisão por participar de um esquema de compra de votos no departamento Atlántico, ao norte do país.

Na segunda-feira (27), ela foi detida por policiais venezuelanos no estado de Zulia, que faz fronteira com a Colômbia. Maduro afirmou que Merlano está sendo mantida no Helicoide, conhecida sede em Caracas do Sebin (Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional), e dizendo "tudo sobre a classe política colombiana". 

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Embrólio diplomático

O caso provocou uma crise diplomática entre os dois países. Como a Colômbia reconhece Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela, Duque pediu ao líder opositor que extraditasse a ex-senadora. Maduro, que mantém o controle das principais órgãos de segurança, chamou o pedido de "ridículo".

"A Venezuela tem conflitos com todos os países da Europa e todos têm embaixador na Venezuela, têm cônsules e temos comunicação permanente com os chanceleres da Europa", argumentou Maduro.

"Basta de tanta insensatez e de fanatismo ideológico, basta de extremismo político. Sejamos pragmáticos", pediu o líder chavista ao presidente colombiano.

"Isso se consertaria se houvesse comunicação, se não houvesse tanto extremismo ideológico. (...) Duque, você está cometendo um grave erro e seu extremismo e imaturidade provocam danos à segurança da Colômbia", alfinetou Maduro.

Para o líder chavista, as relações com o ex-presidente colombiano Juan Manuel Santos, com quem acredita ter diferenças ainda maiores do que as que possui com Duque, eram diferentes. "Se um delinquente era capturado na Colômbia, assim mesmo ele era extraditado", disse o presidente venezuelano.

Assista ao momento em que a ex-senadora é transferida para Caracas

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