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Ativistas de direitos humanos são proibidos de sair de casa na China

Desde que o presidente Xi Jinping assumiu o cargo, em 2012, o país vive retrocesso nos direitos e liberdades civis

Internacional|

Governo chinês proíbe ativistas de sair de casa no Dia Internacional dos Direitos Humanos
Governo chinês proíbe ativistas de sair de casa no Dia Internacional dos Direitos Humanos Governo chinês proíbe ativistas de sair de casa no Dia Internacional dos Direitos Humanos

Advogados e ativistas chineses disseram à AFP que foram impedidos de sair de casa nesta sexta-feira (10), Dia Internacional dos Direitos Humanos, celebrado hoje. 

Desde que o presidente Xi Jinping assumiu o cargo, em 2012, a China experimentou um retrocesso drástico nos direitos e liberdades civis. Centenas de advogados e ativistas de direitos humanos estão sujeitos a vigilância ou mesmo a detenção. 

Wang Quanzhang, advogado e defensor dos direitos humanos, libertado no ano passado após mais de quatro anos de prisão, disse à AFP nesta sexta-feira que a polícia o impediu de sair de casa a menos que fosse absolutamente necessário. Wang disse que sua esposa também não pode sair. 

As autoridades "nos deram dois motivos: a cúpula dos Estados Unidos (de Joe Biden) sobre a democracia e também o temor de que participemos do Dia Mundial dos Direitos Humanos", disse o advogado. 

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A polícia de Pequim não fez comentários.

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Desde quinta-feira, o presidente dos Estados Unidos organiza uma cúpula online que reúne mais de cem países, excluindo a China, para discutir os riscos que ameaçam a democracia em todo o mundo. 

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Xu Yan, uma ativista de direitos humanos e esposa do advogado preso Yu Wensheng, disse em sua conta no Twitter que um grupo a impediu de abrir a porta da frente de sua casa e que ela foi obrigada a ficar dentro de casa até sexta-feira à noite. 

Todos os ativistas convidados para uma recepção organizada pela União Europeia (UE) por ocasião do Dia Internacional dos Direitos do Homem também foram impedidos de comparecer. 

A decisão foi criticada pela delegação da UE na China, que denunciou a "violação sistemática" dos direitos civis e políticos no país.

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