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Brics: Brasil, África do Sul e Rússia estudam produzir foguetes conjuntamente

Empresas russas esperam estender negócios para outras áreas de defesa

Internacional|

Empresas do setor de defesa de Brasil, África do Sul e Rússia, todos membros do grupo dos Brics (também integrado por China e Índia), estão negociando produzir de forma conjunta foguetes e a colaboração em projetos industriais, informaram nesta quinta-feira (16) fontes das companhias.

As negociações incluem a construtora Odebrecht, o conglomerado russo Rostec e a empresa sul-africana Denel Aviation, explicou o diretor-adjunto da exportadora de material militar Rosoboronexport, Serguei Goreslavski, durante a feira de defesa LAAD, que está sendo realizada no Rio de Janeiro.

O diretor da Rosoboronexport, que faz parte da Rostec, afirmou que o projeto de colaboração está em fase "inicial" e se espera o desenvolvimento dos instrumentos de financiamento dos Brics.

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"Estamos esperando os Brics ficarem fortalecidos do ponto de vista financeiro, com um banco", disse Goreslavski.

Os projetos triangulares entre Brasil, África do Sul e Rússia preveem a criação de uma plataforma tecnológica dentro dos Brics, que permitirá aos seus membros a transferência de conhecimento no setor técnico e militar e fusões industriais entre dois ou três países do bloco.

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Segundo a empresa russa, os planos de colaboração podem ser estendidos para a esfera de defesa, segurança, técnica de aviação, desenvolvimento de infraestrutura de transporte e portos marítimos.

No setor civil, a Rostec, por meio de sua filial Kamaz, colabora com a brasileira Marcopolo desde 2012 na produção de ônibus e agora ambas as empresas negociam ampliar seu acordo para desenvolver projetos na África do Sul.

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A LAAD é a maior feira de defesa e segurança da América Latina e reúne delegações oficiais e cerca de 60 expositores de 71 países. O evento começou na terça-feira e será encerrado amanhã. 

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