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Conhecidos relatam uso de drogas e falas sem sentido de brasileiro pego com carne humana em mala

Begoleã Fernandes dizia que família usava terra de cemitério para causar câncer e que precisava descartar lixo radioativo

Internacional|Larissa Crippa*, do R7

Begoleã disse a amigos que achava que Alan, vítima de homicídio, queria feri-lo
Begoleã disse a amigos que achava que Alan, vítima de homicídio, queria feri-lo Begoleã disse a amigos que achava que Alan, vítima de homicídio, queria feri-lo

Brasileiros que conheciam Begoleã Fernandes, homem pego com carne humana na mala em Portugal e acusado de ter assassinado o amigo Alan Lopes na Holanda, relataram ao R7 situações estranhas que envolviam o suspeito antes do crime.

Os amigos dos rapazes contam que Begoleã andava muito confuso nos últimos dias e que parecia estar sempre sob o efeito de drogas.

"Ele estava aqui esses dias e estava 'loucão', ele e uns amigos brasileiros", conta Jurandir, funcionário de um bar que os dois brasileiros frequentavam.

"Ele estava de meia e chinelo e eu perguntei: 'Que isso aí, cara', e ele respondeu: 'Mano, você não está sabendo o que as famílias estão fazendo com os caras novos no Brasil? Eles estão colocando terra de cemitério nos sapatos e fazendo os caras usarem para o câncer comer o pé deles'", diz Jurandir.

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"Eu comecei a rir e disse: 'Meu, para com essas suas brisas aí, você está envergonhando a gente. A droga está comendo sua mente. Para de usar isso!', e Begoleã disse: 'É verdade, Jurandir, aconteceu isso mesmo, minha família colocou. Eu joguei meus tênis tudo fora. Joguei um saco de meia fora e agora eu nem tô sentindo meu pé", completa.

Outro conhecido do suspeito, que preferiu não se identificar, diz que Begoleã passou três dias dormindo no banheiro de seu prédio, escondido dos seguranças. O homem sugeriu que fosse para um hostel, mas ele estava sem dinheiro.

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"Eu sabia que ele era doidão. Só não imaginava que chegava ao ponto de ser um assassino. Deixei quieto a situação porque fiquei com dó de ser responsável por jogarem ele na rua. Eventualmente ele sumiu, mas estava com uns papos estranhos de um amigo que tinha vendido um rim, sei lá, o cara estava drogadão mesmo", conta.

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"Ele ganhou uma carta de expulsão daqui e teve que voltar para o Brasil. Ele estava lá fazia pouco tempo e me contou que voltou esses dias, que brigou com a família toda porque eles estavam botando terra de cemitério no sapato dele", afirma outro conhecido que pediu para não ser identificado.

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"Aí eu falei: 'Mas como assim?', e ele disse: 'No Brasil, eu fazia odontologia e minha família se juntou com meus amigos de curso para ter acesso às caixas radioativas do aparelho de tirar raio-X. Aí eles pegaram aquele pó e botaram dentro do sapato das pessoas para dar câncer no pé'", lembra o rapaz que conhecia o suspeito.

A mãe de Lopes, Antonia dos Anjos, relata um outro episódio em que o suspeito de assassinar o filho pedia para usar a lixeira dela para descartar lixo radioativo

Em postagem no Facebook, a mãe de Begoleã, Carla Pimentel, afirmou que "tudo será devidamente esclarecido com o desenrolar da Justiça", e que o filho era um menino bom, que estava sofrendo humilhações e extorsões da família de Alan. 

Ela lamenta o ocorrido, mas insinua que existem pessoas tentando se promover em cima do fato. A família de Alan nega as acusações e pede respeito à memória do falecido, que não está aqui para se defender. 

O suspeito está sob custódia da polícia portuguesa, aguardando extradição para a Holanda, onde será julgado. 

*Estagiária do R7, sob supervisão de Pablo Marques 

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