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Emissões de gás carbônico no Japão atingem segundo maior nível já registrado

Recorde foi alcançado em 2007, quando foram liberadas 1,412 bilhão de toneladas métricas

Internacional|Do R7

As emissões de gases causadores do efeito estufa no Japão subiram para o segundo maior nível já registrado no ano encerrado em março de 2014, mostraram dados revisados do governo nesta terça-feira (14), refletindo um aumento no uso de energia por carvão após o fechamento indefinido de usinas nucleares.

As emissões cresceram 1,2% para 1,408 bilhão de toneladas métricas de dióxido de carbono (CO2) em comparação ao ano anterior, de acordo com os dados revisados publicados pelo Ministério do Meio Ambiente. Os números representam um aumento de 0,8% em relação a 2005 e de 10,8% em relação a 1990.

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O recorde de emissões foi registrado em 2007, com 1,412 bilhão de toneladas métricas, de acordo com os dados do governo.

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Todos os 48 reatores nucleares japoneses estão fechados desde setembro de 2013, por conta de verificações de segurança rigorosas após o terremoto seguido de tsunami em março de 2011 que destruiu a usina de Fukushima, a nordeste de Tóquio.

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A energia nuclear representava 26% da geração de energia elétrica japonesa. Sua perda forçou o país a importar gás natural e carvão, aumentando as emissões de CO2.

O Japão, quinto maior emissor do mundo que em 2012 anunciou meta de cortar 3,8% até 2020 em relação aos níveis de 2005, está considerando reduzir as emissões em cerca de 20% até 2023, como contribuição para a cúpula mundial sobre mudanças climáticas em Paris, neste ano, disse a mídia japonesa na quinta-feira (9).

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