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Espionagem dificulta acordo de livre comércio com EUA, diz líder político alemão

Merkel cobrou Obama ontem por suspeitas de que teria sido espionada pelos americanos

Internacional|, com AFP

O líder do Partido Social-Democrata da Alemanha (SPD, na sigla em alemão), Sigmar Gabriel, disse nesta quinta-feira (24) que seria difícil imaginar um acordo de livre comércio com os Estados Unidos caso Washington esteja infringindo os direitos e a privacidade dos cidadãos.

A reação de Gabriel ocorre um dia após o governo alemão receber informações de que os EUA podem ter grampeado o celular da chanceler Angela Merkel, o que provocou indignação na Alemanha.

O SPD e os conservadores de Merkel estão em meio a negociações para formar um novo governo de coalizão.

Também hoje, a Procuradoria Federal alemã, encarregada de casos de espionagem, anunciou que estudava as informações recebidas ontem por Berlim.

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Até o momento, como prelúdio para uma eventual investigação formal, a Procuradoria Federal iniciou um "procedimento de observação" durante o qual "pedirá a todas as autoridades que transmitam os elementos" em sua posse sobre o caso, explicou seu porta-voz, Marcus Kohler.

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A Procuradoria, localizada em Karlsruhe, já havia iniciado um procedimento similar no último verão (do hemisfério norte), após a publicação de informações sobre a vigilância eletrônica de cidadãos alemães pela agência americana de segurança NSA.

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A Procuradoria tenta determinar se houve violação às leis sobre a atividade dos serviços secretos estrangeiros em território alemão.

Angela Merkel telefonou na quarta-feira ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para exigir uma explicação, depois que foram reveladas informações sobre o possível grampo de seu telefone celular por parte dos serviços secretos americanos.

Mas Obama garantiu à chanceler que os Estados Unidos "não estavam espionando nem espionarão suas comunicações".

Merkel indicou, por sua vez, que se for confirmado que seu celular foi grampeado pelos Estados Unidos, consideraria a situação totalmente inaceitável e seria um golpe duro para a confiança entre os dois países.

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