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EUA analisam restos de mísseis para investigar ataques a refinarias

Especialistas já estabeleceram que, 'com alta probabilidade', o ataque foi efetuado de uma base no Irã próxima à fronteira com o Iraque

Internacional|Da EFE

Refinarias sauditas foram atacadas no sábado (14)
Refinarias sauditas foram atacadas no sábado (14) Refinarias sauditas foram atacadas no sábado (14)

Especialistas dos Estados Unidos estão analisando restos dos mísseis que atingiram duas refinarias de petróleo na Arábia Saudita no fim de semana passado para esclarecer de onde vieram os ataques.

A emissora CNN, que citou uma fonte anônima ligada à investigação, afirmou que os especialistas sauditas e americanos estabeleceram "com uma muito alta probabilidade" que o ataque foi efetuado de uma base no Irã próxima à fronteira com o Iraque.

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No ataque foram utilizados drones e mísseis de cruzeiro que voaram a baixa altura, segundo a fonte, que acrescentou que a trajetória dos projéteis revela que chegaram do norte até o campo de Abqaiq, que foi atingido várias vezes no sábado.

A CNN ressaltou que os mísseis atravessaram o sul do Iraque e passaram pelo espaço aéreo do Kuwait antes de alcançarem os alvos no território saudita. Essas informações não foram confirmadas pelo Pentágono.

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A rede de televisão CBS, que citou um funcionário americano de alta patente, afirmou que os EUA identificaram a localização exata de onde cerca de 20 drones e mísseis de cruzeiro foram lançados do Irã contra instalações de petróleo sauditas. De acordo a essa fonte, o ataque foi lançado do sul iraniano.

A fonte explicou que as baterias antiaéreas sauditas estão viradas para o sul do reino há meses para protegê-lo de qualquer ataque dos rebeldes houthis - que são apoiados por Teerã - no Iêmen, motivo pelo qual não puderam atuar diante de um bombardeio do norte.

O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, viajará nesta terça-feira à Arábia Saudita para coordenar a resposta dos EUA aos ataques contra as refinarias sauditas. A Casa Branca promete que tomará "qualquer medida necessária" para defender seus interesses e os dos seus aliados.

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