Especialistas dos Estados Unidos estão analisando restos dos mísseis que atingiram duas refinarias de petróleo na Arábia Saudita no fim de semana passado para esclarecer de onde vieram os ataques.
A emissora CNN, que citou uma fonte anônima ligada à investigação, afirmou que os especialistas sauditas e americanos estabeleceram "com uma muito alta probabilidade" que o ataque foi efetuado de uma base no Irã próxima à fronteira com o Iraque.
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No ataque foram utilizados drones e mísseis de cruzeiro que voaram a baixa altura, segundo a fonte, que acrescentou que a trajetória dos projéteis revela que chegaram do norte até o campo de Abqaiq, que foi atingido várias vezes no sábado.
A CNN ressaltou que os mísseis atravessaram o sul do Iraque e passaram pelo espaço aéreo do Kuwait antes de alcançarem os alvos no território saudita. Essas informações não foram confirmadas pelo Pentágono.
A rede de televisão CBS, que citou um funcionário americano de alta patente, afirmou que os EUA identificaram a localização exata de onde cerca de 20 drones e mísseis de cruzeiro foram lançados do Irã contra instalações de petróleo sauditas. De acordo a essa fonte, o ataque foi lançado do sul iraniano.
A fonte explicou que as baterias antiaéreas sauditas estão viradas para o sul do reino há meses para protegê-lo de qualquer ataque dos rebeldes houthis - que são apoiados por Teerã - no Iêmen, motivo pelo qual não puderam atuar diante de um bombardeio do norte.
O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, viajará nesta terça-feira à Arábia Saudita para coordenar a resposta dos EUA aos ataques contra as refinarias sauditas. A Casa Branca promete que tomará "qualquer medida necessária" para defender seus interesses e os dos seus aliados.