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Ex-presidente peruano Fujimori diz que retorno à prisão irá matá-lo

Internado em uma clínica, Alberto Fujimori apelou ao atual presidente peruano, Martín Vizcarra, pedindo para não ser levado de volta à prisão

Internacional|

Da clínica onde está internado, Alberto Fujimori pediu para não voltar à cadeia
Da clínica onde está internado, Alberto Fujimori pediu para não voltar à cadeia Da clínica onde está internado, Alberto Fujimori pediu para não voltar à cadeia

O ex-líder autoritário peruano Alberto Fujimori apelou nesta quinta-feira ao atual presidente Martín Vizcarra e a juízes para não ser enviado de volta à prisão porque seu “coração não irá resistir”.

O ex-presidente de 80 anos falou de uma clínica privada onde passa por tratamentos para problema cardíaco e está sob guarda policial, em um discurso em vídeo transmitido na emissora a cabo independente Canal N.

“Quero pedir ao presidente da República e a membros do judiciário somente uma coisa: Por favor, não me matem”, disse Fujimori. “Se eu voltar à prisão, meu coração não irá resistir. Ele está muito fraco para passar pela mesma coisa novamente”.

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O ex-presidente também pediu para não ser usado por atuais autoridades como uma “arma política”, já que não possui “forças para resistir”.

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Fujimori foi levado de ambulância para uma clínica local na quarta-feira após um juiz anular um perdão concedido a ele no ano passado e ordenar sua captura imediata e retorno à prisão por acusações de abusos de direitos humanos.

A decisão do juiz da Suprema Corte Hugo Nuñez marcou a mais recente reviravolta para Fujimori, um engenheiro agrícola que chegou à Presidência em uma plataforma populista em 1990 e uma década depois renunciou por fax enviado do Japão, terra natal de seus pais, conforme acusações surgiam contra ele.

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Após sua extradição ao Peru em 2007, Fujimori foi sentenciado a 25 anos de prisão por comandar esquadrões da morte que massacraram civis em uma campanha contra a insurgência durante seu governo de direita. Ele foi posteriormente considerado culpado por corrupção.

O ex-presidente Pedro Pablo Kuczynski concedeu perdão humanitário a Fujimori no Natal, três dias após Kuczynski sobreviver acirradamente a uma votação de impeachment com ajuda de apoiadores de Fujimori no Congresso.

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O advogado de Fujimori, Miguel Pérez, apresentou na quarta-feira uma apelação e solicitou suspensão da ordem de prisão, citando como motivo a saúde debilitada de seu cliente.

Veja imagens: Em janeiro, indulto a Fujimori causou protestos no Peru

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