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Farc confirma que general colombiano está em seu poder

Sequestro de militar coloca em risco as negociações de paz no país

Internacional|Do R7

As Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) confirmaram nesta terça-feira (18) que têm em seu poder o general Rubén Darío Alzate e dois acompanhantes, todos sequestrados no domingo (16) no noroeste da Colômbia.

Em comunicado do Bloco Ivan Ríos, a guerrilha explicou que, "em exercício de suas tarefas de segurança", interceptou Alzate, o cabo Jorge Rodríguez e a advogada Gloria Urrego na remota cidade d Las Mercedes, no departamento (estado) de Chocó (noroeste da Colômbia).

"Uma vez identificados plenamente, apesar de usarem roupas civis, os três foram capturados por nossas unidades, por se tratarem de pessoal militar inimigo, que se movimenta em exercício de suas funções em área de operações de guerra", argumentaram as Farc.

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Por esse sequestro, o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, ordenou na segunda-feira (17) a suspensão dos diálogos de paz em Cuba, que amanhã completarão dois anos de início.

A guerrilha informou que pela responsabilidade como comandante da Força de Tarefa Conjunta Titã, "são grandes as contas pendentes do general Alzate com a justiça popular" e que "seguramente seu caso merece um rigoroso exame no qual muitas coisas terão que ser levadas em conta".

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No entanto, a guerrilha assegurou respeitar "a vida e integridade física e moral dos prisioneiros" e disse estar "plenamente disposta a garantí-las até onde seja permitido pela ira estatal".

O comunicado acrescenta que qualquer decisão sobre o destino dos sequestrados está subordinada "às decisões que as instâncias superiores das Farc-EP adotarem". Em sua comunicação, o Bloco Ivan Ríos lembrou que as operações militares contra a guerrilha continuam em todo o país, e reiterou que buscam a paz.

Além disso, a guerrilha insistiu que, "sem cessar-fogo bilateral, aquelas que o presidente (Juan Manuel Santos) chama regras do jogo, não podem operar só para as forças do Estado", em referência à continuidade dos confrontos entre as partes.

Horas antes do comunicado, a equipe de negociadores das Farc convocou uma entrevista coletiva em Havana na qual disse não poder confirmar se o general estava em poder de guerrilheiros da organização. 

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