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Governo russo nega ultimato a tropas ucranianas na Crimeia

Nesta segunda-feira, surgiram rumores de que as forças ucranianas deveriam se retirar da região

Internacional|Do R7, com agências internacionais

Os rumores de que o Exército ucraniano teria recebido um ultimato da Rússia para retirar suas tropas da Crimeia são falsos, afirmou nesta segunda-feira (3) o porta-voz do Ministério da Defesa russo. O canal de televisão RT (Russia Today) conversou com as autoridades do governo que ressaltaram o interesse em manter as boas relações com a Ucrânia.

De acordo com a agência de notícias Interfax, a frota russa instalada no Mar Negro também negou o ultimato para os militares ucranianos na Crimeia. No texto publicado, o representante das forças na região afirma que eles "já estão acostumados com as acusações feitas pela mídia" do país vizinho.

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Mais cedo, um porta-voz do Ministério ucraniano de Defesa afirmou que as forças russas teriam lançado um ultimato aos militares ucranianos presentes na Crimeia, ameaçando atacá-los se não se renderem.

"O ultimato é o seguinte: reconhecer as novas autoridades (pró-russas) na Crimeia, depor as armas e sair, ou estarem dispostos a enfrentar um ataque", afirmou o porta-voz, Vladislav Seleznev. De acordo com algumas agências de notícias, o prazo para a retirada do Exército ucraniano terminaria à meia noite (horário de Brasília) de hoje. 

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Intervenção americana na região é improvável

O senador republicano John McCain disse nesta segunda-feira que estava descartada uma intervenção militar dos Estados Unidos na Ucrânia, mas criticou o presidente Barack Obama por sua falta de liderança frente a seu homólogo russo, Vladimir Putin.

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"Trata-se de uma intervenção flagrante de Vladimir Putin e isso deveria ser inaceitável para o mundo", afirmou o senador republicano, que foi o rival derrotado por Barack Obama na escolha presidencial de 2008, no preâmbulo de um discurso na conferência anual do principal grupo de pressão pró-israelense dos Estados Unidos, Aipac (American Israel Public Affairs Committee), em Washington.

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"Tenho que ser muito franco com vocês, não existe uma opção militar que possamos empreender agora, mas o país mais poderoso, maior e mais forte do mundo dispõe de muitas alternativas", disse o senador.

Entre elas: identificar os "cleptocratas" e sancionar os responsáveis russos mais corruptos incluindo-os na lista Magnitski, criada por iniciativa do Congresso em dezembro de 2012.

Os funcionários russos envolvidos na morte na prisão em 2009 do jurista Serguei Magnitski e que figuram nessa lista, são proibidos de entrar nos Estados Unidos e seus bens nesse país estão congelados. Serguei Magnitski denunciou o desvio de fundos públicos por funcionários russos.

A crise ucraniana é "o resultado de uma política externa ineficaz" e "ninguém acredita na força dos Estados Unidos", afirmou John McCain. "O presidente considera que a Guerra Fria está terminada, é verdade, terminou, mas Putin não acredita que já terminou!", acrescentou.

As potências ocidentais buscavam nesta segunda-feira uma solução diplomática com a Rússia à crise ucraniana, em um momento em que comandos armados pró-russos controlavam a Crimeia, uma península ao sul da Ucrânia de população que majoritariamente fala russo.

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