O governo de Hong Kong anunciou nesta quarta-feira (18) o cancelamento do espetáculo de queima de fogos de artifício no réveillon, diante do medo de novos protestos nas ruas, que vêm acontecendo nos últimos seis meses.
O Escritório de Turismo do território autônomo da China foi responsável por divulgar a informação, admitindo que a orientação foi dada pela polícia. Essa é a primeira vez que não acontecerá a celebração pela virada do ano, no porto de Vitória.
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De acordo com as forças de segurança, há uma "ameaça de segurança", devido as possíveis manifestações.
"Temos que esperar que a ordem seja completamente restaurada, antes de colocar em práticas estratégias para recuperar o turismo", admitiu o diretor-executivo da Junta de Turismo local, Dane Cheng Ting, sobre um dos eventos mais procurados de Hong Kong, em que fogos de artifícios são disparados do alto de arranha-céus.
Protestos afetam economia
Os meses de protestos colocaram a economia do território chinês em recessão pela primeira vez na década, com contração de 2,9% no terceiro trimestre. Houve quedas nas importações e exportações, de vendas e nas receitas do setor de turismo.
O número de visitantes recebido por Hong Kong caiu neste ano em 56%, segundo números divulgados em novembro.