Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Cerco a universidade de Hong Kong se aproxima do fim 

Edifícios do campus são um dos palcos dos protestos que emergiram em junho e tomaram a cidade nas últimas semanas

Internacional|Do R7

Polícia busca últimos manifestantes que poderiam estar escondidos
Polícia busca últimos manifestantes que poderiam estar escondidos Polícia busca últimos manifestantes que poderiam estar escondidos

Como as últimas buscas por manifestantes pró-democracia ainda escondidos na Universidade Politécnica de Hong Kong se mostraram sem resultado nesta quarta-feira (27), autoridades acadêmicas se preparavam para a limpeza do local após um cerco de quase duas semanas do batalhão de choque da polícia ao campus.

A polícia ainda protegia o perímetro enquanto equipes de segurança vasculhavam pelo segundo dia o labirinto de edifícios do campus, um dos palcos dos protestos que emergiram em junho e tomaram a cidade nas últimas semanas. A vice-presidente-executiva da Universidade Politécnica, doutora Miranda Lou, disse que ninguém foi encontrado.

Leia também

"Esperamos poder reabrir a escola em breve para iniciar nossa obra de reforma e reduzir o impacto sobre nossos estudantes e nossos projetos de pesquisa", disse.

A universidade situada na península de Kowloon foi transformada em um campo de batalha em meados de novembro, quando manifestantes se entrincheiraram do lado de dentro e se chocaram com o batalhão de choque em meio a uma chuva de coquetéis molotov, canhões de água e gás lacrimogêneo. Cerca de 1.100 pessoas foram presas na semana passada, algumas enquanto tentavam fugir.

Publicidade

Leia também:Arco-e-flecha, tijolos e tacos de baseball – as armas usadas pelos manifestantes nos protestos em Hong Kong

Nesta quarta-feira, a universidade pediu que departamentos do governo ajudem a remover "materiais perigosos" do local, que está repleto de restos estragados e detritos do cerco, exortando as autoridades a adotarem uma postura "humanista".

Publicidade

O maior partido pró-establishment da cidade, a Aliança Democrática para a Melhoria e o Progresso de Hong Kong, pediu às autoridades que enviem médicos ao campus para levar quaisquer manifestantes remanescentes ao hospital.

Os ativistas estão revoltados com o que veem como uma interferência de Pequim nas liberdades prometidas à ex-colônia britânica quando foi devolvida ao controle chinês em 1997.

Publicidade

A China nega interferir e se diz comprometida com a fórmula "um país, dois sistemas" adotada à época.

O campus da Universidade Politécnica foi o último dos cinco que manifestantes ocuparam para usar como bases para transtornar a cidade. Centenas de pessoas podem receber penas de prisão devido à sua ligação com os tumultos.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.