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Israel fortalece bloqueio na Faixa de Gaza por disparos de foguetes

Neste sábado (1), pelo menos um projétil foi disparado de Gaza, o que representa o quarto dia consecutivo de bombardeio

Internacional|Da EFE

Os ataques tiveram início na última quarta (29)
Os ataques tiveram início na última quarta (29) Os ataques tiveram início na última quarta (29)

Israel suspendeu a partir deste domingo (2) a chegada de cimento na Faixa de Gaza e as autorizações para que 500 comerciantes palestinos entrem no território do país. A decisão foi uma resposta ao disparo diários de foguetes provenientes do enclave.

Neste sábado (1), pelo menos um projétil foi disparado de Gaza, no que representa o quarto dia consecutivo de bombardeio e do uso de balão com dispositivos explosivos. Os ataques tiveram início na última quarta (29), um dia depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, apresentou sua proposta de plano de paz, rejeitado pelos palestinos.

Ainda nas primeiras horas da manhã deste domingo, como retaliação, o exército israelense bombardeou vários alvos do movimento islamista Hamas, que de fato governa o enclave desde 2007, quando Israel iniciou um estrito bloqueio terrestre, marítimo e aéreo que afetava a entrada e saída de bens e pessoas.

O Escritório Coordenador de Atividades Governamentais nos Territórios Palestinos (Cogat) anunciou mais restrições a partir de hoje e até segunda ordem, apertando o bloqueio que estava sendo afrouxado durante as negociações indiretas entre Israel e o Hamas.

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O Egito e as Nações Unidas têm mediado desde o ano passado uma tentativa de trégua de longo prazo, o que se refletiu no aumento da circulação de pessoas e bens através de passagens de fronteira controladas por Israel.

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Desde a última quarta, os disparos de foguetes a partir da Faixa de Gaza levaram à ativação de sirenes de ataque aéreo em comunidades israelenses perto da Faixa de Gaza, e vários projéteis foram interceptados pelo sistema Iron Dome.

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Até agora, nenhuma facção palestina armada reivindicou a responsabilidade pelos disparos, mas Israel responsabiliza o Hamas por qualquer atividade bélica proveniente do enclave.

"O Exército considera qualquer tipo de atividade terrorista dirigida a Israel como sendo de alta gravidade e está preparado para vários cenários", advertiram autoridades israelenses em comunicado.

O plano de paz proposto por Washington, que propõe um Estado palestino com soberania limitada, a anexação de parte da Cisjordânia ocupada e uma capital em uma pequena área na periferia de Jerusalém Oriental, aumentou a tensão na área.

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