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Em Israel, cenário político não afeta as questões de segurança

Terceira eleição em menos de 12 meses não é empecilho para que forças de segurança israelenses se mantenham sempre atentas

Nosso Mundo|Eugenio Goussinsky, do R7

Exército atua na proteção das fronteiras
Exército atua na proteção das fronteiras Exército atua na proteção das fronteiras

O fato de Israel se preparar para sua terceira eleição em menos de 12 meses está completamente desvinculado das movimentações do Exército e da Inteligência relação à segurança do país, segundo o cônsul de Israel em São Paulo, Alon Lavi.

Leia mais: Israel e países do Golfo negociam pacto histórico de cooperação

O diplomata destaca que, em qualquer momento de necessidade, ao longo da história, tanto partidos de oposição quanto de situação aceitaram as diretrizes do Exército, em nome da integridade do país.

“O assunto segurança é algo que pode ser considerado uma unanimidade em Israel. Em questão de proteção do país, todos os partidos aceitam as diretrizes de segurança e agem de uma maneira na qual qualquer possível questão política não atrapalhe”, afirma.

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Segundo Tzipi Israeli, pesquisador do israelense INSS (Instituto Nacional de Estudos de Segurança), entidade que realiza o estudo, a própria população aprendeu a separar a política das questões de defesa.

Os dados mostram que 87% dos israelenses têm total confiança na capacidade das Forças Armadas do país de manter a segurança de Israel e de repelir quaisquer tentativas de ataque.

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No último domingo, dias após o assassinato do general iraniano Qasem Soleimani e de outros líderes militares do Iraque, o Irã afirmou que iria deixar o acordo feito com as potências ocidentais, em 2015, que limitava os trabalhos de enriquecimento de urânio para a construção de armas nucleares.

Segundo uma fonte ouvida recentemente pelo R7, ligada ao exército de Israel, as Forças Armadas israelenses precisam estar alheias a divergências políticas, para lidar com ameaças fronteiriças e ataques de grupos como o Hezbollah (desde o Líbano), o Hamas e a Jihad Islâmica (desde a Faixa de Gaza e a Cisjordânia).

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”Qualquer oficial do Exército não pode manifestar sua opinião enquanto usa a farda ou representa a instituição. Crise política, quando existe, não tem impacto dentro das Forças Armadas, caso contrário poderia comprometer não só a segurança como todo o sistema democrático do país.”

No último dia 11 de dezembro, o Parlamento de Israel iniciou a convocação de nova eleição, para o dia 2 de março próximo, que será terceira em menos de um ano.

Nos pleitos de abril e de setembro, os adversários Benjamin Netanyahu (Likud) e Benny Gantz (Azul e Branco), terminaram praticamente empatados e não conseguiram formar um governo com uma aliança majoritária formada por pelo menos 61 deputados, entre os 120 do Parlamento.

A terceira opção seria a formação de um governo por meio de negociações do próprio Parlamento, mas essa tentativa também não obteve êxito, o que obrigou, pela legislação, à realização de uma nova votação popular.

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