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Maduro convida UE e ONU para eleição legislativa, mas exclui OEA

Na lista de eventuais convidados, Maduro também citou a Celac, que reúne todo o continente, com exceção de Estados Unidos e Canadá

Internacional|Da EFE

Durante evento, Maduro chamou Guaidó de 'fantoche' do Donald Trump
Durante evento, Maduro chamou Guaidó de 'fantoche' do Donald Trump Durante evento, Maduro chamou Guaidó de 'fantoche' do Donald Trump

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu nesta terça-feira (14) ao CNE (Conselho Nacional Eleitoral) que convide a UE (União Europeia) e a ONU (Organização das Nações Unidas) para acompanhar as eleições legislativas previstas para ocorrer ainda este ano no país.

"Que se convide amplamente a EU, a Secretaria-Geral da ONU, a União Africana e todas as organizações para que venham ver como o povo da Venezuela, um povo livre, escolhe sua nova Assembleia Nacional", disse Maduro durante a apresentação de um balanço do ano de 2019.

Na lista de eventuais convidados, Maduro também citou a Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e do Caribe), que reúne todo o continente, com exceção de Estados Unidos e Canadá, mas rejeitou enfaticamente a presença de qualquer missão eleitoral da Organização de Estados Americanos (OEA) na Venezuela durante o pleito.

"Luis Almagro (secretário-geral da OEA), bandido e lixo da história, não entrará neste país. Nem a OEA nem Almagro jamais entrarão neste país", destacou Maduro, sendo aplaudido pelo público majoritariamente chavista presente no Palácio Legislativo.

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Promessa de transparência

Maduro disse estar de acordo com o CNE, comandado por pessoas ligadas ao chavismo, que deseja dar ampla garantia para a realização do pleito. Segundo o presidente da Venezuela, essa garantia é, na verdade, uma "política de portas abertas para o acompanhamento internacional".

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"Que neste ano de 2020 haja eleições para eleger uma nova Assembleia Nacional e o povo possa decidir esse conflito com sua consciência e vontade política", disse Maduro durante o evento.

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A maior parte da posição ao chavismo, liderada por Juan Guaidó, quer mudar a composição do CNE para convocar novas eleições presidenciais antes das legislativas anunciadas por Maduro. Eles não reconhecem o pleito que deu ao líder chavista a reeleição para a presidência do país.

Desejo de diálogo

Maduro citou diversas vezes a chamada Mesa de Diálogo Nacional, que conta com a participação de representantes do governo e de um pequeno grupo de dissidentes da oposição, como uma forma de solucionar a crise no país.

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"Peço à Mesa de Diálogo Nacional que coloque em uma única mesa o Bloco da Pátria (governista), o setor guaidosista (os aliados de Guaidó) e a oposição emergente", disse o presidente da Venezuela no discurso.

Leia mais: Crise na Venezuela

Apesar de propor um diálogo, Maduro aproveitou o evento para chamar Guaidó, reconhecido como presidente interino da Venezuela por mais de 50 países, entre eles o Brasil, de "fantoche" de Donald Trump.

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