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Oposição volta a proclamar Guaidó presidente interino da Venezuela

Deputados contrários a Nicolás Maduro precisaram entrar à força na  Assembleia Nacional para abrir a primeira sessão legislativa do ano

Internacional|Da EFE

Guaidó precisou passar por bloqueio policial para entrar no Parlamento
Guaidó precisou passar por bloqueio policial para entrar no Parlamento Guaidó precisou passar por bloqueio policial para entrar no Parlamento

A maioria dos membros do Parlamento da Venezuela, formada por opositores do governo de Nicolás Maduro, voltou nesta terça-feira (7) a proclamar Juan Guaidó como presidente interino do país em uma sessão na qual os deputados tiveram que entrar à força no Palácio Legislativo.

A iniciativa de "empossar" o líder opositor como presidente interino foi proposta pelo deputado Carlos Berrizbeitia e apoiada por mais de 100 parlamentares opositores, de acordo com contas feitas pelo movimento antichavista.

Leia também: Grupo de Lima diz não reconhecer eleição no parlamento da Venezuela

A oposição baseou a autoproclamação, há quase um ano, na interpretação de vários artigos da Constituição que afirmam que o Poder Executivo deve ficar a cargo do presidente do Parlamento em caso de ausência absoluta do presidente do país.

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Desde então, Guaidó foi reconhecido por quase 60 países como presidente interino, embora não controle a burocracia, nem as Forças Armadas, que se declaram publicamente "profundamente chavistas" e resistem aos apelos da oposição para que se voltem contra Maduro.

Disputa pelo Parlamento

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No domingo, Guaidó e dezenas de deputados que o apoiam foram impedidos por uma barreira policial de participarem de uma sessão na qual, com o apoio do movimento chavista, o deputado Luis Parra, que também se declara opositor de Maduro, disse ter sido eleito presidente do Parlamento.

No mesmo dia, Parra presidiu uma sessão na qual foi discutida a escassez de gasolina na Venezuela, apesar dos grandes estoques de petróleo, os maiores do mundo.

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Os deputados opositores até conseguiram entrar à força no Parlamento, mas só após Parra e seus apoiadores deixarem o local.

Posteriormente, Guaidó disse a jornalistas que a sessão que Parra presidiu era "ilegítima", já que não tinha o quorum mínimo de 84 legisladores.

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