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Nagasaki lembra vítimas de bomba atômica

Bombardeio completou 68 anos; dezenas de milhares de pessoas participaram da homenagem

Internacional|

Criança japonesa reza pelas vítimas do bombardeio
Criança japonesa reza pelas vítimas do bombardeio Criança japonesa reza pelas vítimas do bombardeio (KIMIMASA MAYAMA/EFE)

A cidade japonesa de Nagasaki lembrou nesta sexta-feira (9) o ataque nuclear realizado pelos Estados Unidos há 68 anos — durante os últimos dias da Segunda Guerra Mundial — que transformou o porto japonês em um inferno de chamas.

Dezenas de milhares de pessoas participaram da homenagem às mais de 70 mil pessoas que morreram na explosão da bomba atômica, que atingiu Nagasaki às 11h02 local.

Os sinos tocaram enquanto sobreviventes da tragédia, líderes governamentais e representantes estrangeiros observaram um minuto de silêncio no momento exato da explosão.

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A bomba de plutônio, chamada de Fat Man pelos pilotos americanos, destruiu Nagasaki no dia 9 de agosto de 1945.

Na terça-feira (6), milhares de pessoas lembraram a primeira bomba nuclear lançada sobre o Japão, na cidade de Hiroshima, onde morreram 140 mil pessoas.

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Os bombardeios de Hiroshima e Nagasaki precipitaram a capitulação do Japão e o final da 2ª Guerra Mundial, no dia 15 de agosto de 1945.

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Apelo pelo fim das armas nucleares

A cerimônia em Nagasaki foi marcada pelo discurso do prefeito local, que pediu ao governo para liderar os esforços da comunidade internacional para impedir a proliferação das armas nucleares. 

Tomihisa Taue emocionou os presentes com um convincente discurso, no qual defendeu que o governo do Japão, como único país atacado com armas nucleares, lidere a cruzada internacional para a não-proliferação deste tipo de armamento. 

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O prefeito também criticou o acordo de cooperação nuclear que Índia e Japão pretendem carimbar em breve e explicou que este tipo de pacto contribui para que países como Coreia do Norte justifiquem seus programas de desenvolvimento de armas nucleares.

Por sua parte, o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, se resumiu a defender os três princípios japoneses de não produzir, não possuir e não permitir a entrada de armas nucleares no território nacional. 

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