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Otan aumentará ajuda à Ucrânia e acusa Putin de usar frio como 'arma de guerra'

O inverno ucraniano tem complicações, como apagões constantes, causadas por ataques de Moscou à infraestrutura energética do país

Internacional|

Otan busca formas de amparar os militares de Kiev e ajudar a manter os civis seguros
Otan busca formas de amparar os militares de Kiev e ajudar a manter os civis seguros Otan busca formas de amparar os militares de Kiev e ajudar a manter os civis seguros

Aliados da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) disseram nesta terça-feira (29) que aumentarão a ajuda à Ucrânia durante este inverno, que tem complicações causadas por ataques de Moscou à infraestrutura energética ucraniana. O chefe aliança acusou o presidente russo, Vladimir Putin, de usar o frio como "uma arma de guerra".

Ministros das Relações Exteriores da Otan estão buscando formas de negociações na capital romena, Bucareste, para amparar os militares de Kiev e ajudar a manter os civis seguros em meio aos constantes apagões e à falta de aquecimento.

"O presidente Putin está tentando usar o inverno como arma de guerra", disse o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, a repórteres, no início de um encontro de dois dias.

O secretário de Relações Exteriores britânico, James Cleverly, acusou Putin de atacar a infraestrutura civil e de energia "para tentar congelar os ucranianos em submissão".

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A Rússia reconhece ter atacado a infraestrutura ucraniana, mas nega ter procurado deliberadamente ferir civis.

Os ministros se concentrarão no aumento da assistência, com sistemas de defesa aérea e munições, à Ucrânia.

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Eles também discutirão ajuda não letal, que inclui combustível, suprimentos médicos, equipamentos de inverno e bloqueadores de drones, fornecidos por meio de um pacote de assistência da Otan para o qual os aliados podem contribuir.

"Espero que cheguemos a um acordo sobre um pacote bastante significativo de ajuda não letal", disse o ministro das Relações Exteriores tcheco, Jan Lipavsky.

O presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, alertou seus concidadãos sobre novos ataques russos nesta semana que podem ser tão graves quanto os da semana passada — considerados os piores até agora e que deixaram milhões de pessoas sem aquecimento, água ou energia.

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