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Ucrânia pede ajuda à comunidade internacional para restaurar fornecimento de energia do país

Governo de Zelenski denuncia ataques russos em massa contra centrais elétricas nesta segunda-feira (31)

Internacional|

Zelenski durante encontro com primeiro-ministro da República Tcheca, Petr Fiala, em Kiev
Zelenski durante encontro com primeiro-ministro da República Tcheca, Petr Fiala, em Kiev Zelenski durante encontro com primeiro-ministro da República Tcheca, Petr Fiala, em Kiev

O governo da Ucrânia pediu ajuda internacional para restaurar o fornecimento de energia danificado pelos ataques russos e informou nesta segunda-feira (31) que já conta com equipes de 12 países.

"Sob as instruções do presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, o Ministério das Relações Exteriores continua trabalhando ativamente com parceiros internacionais para restaurar as infraestruturas energéticas da Ucrânia danificadas como resultado do terrorismo russo com mísseis", disse o chanceler ucraniano, Dmytro Kuleba, em comunicado.

"Já pactuamos o fornecimento de equipamento pelos governos e empresas de 12 países: Israel, Espanha, Itália, Lituânia, Alemanha, Macedônia do Norte, Polônia, Coreia do Sul, Eslováquia, Eslovênia, Finlândia e França", acrescentou.

"Ao todo, estamos falando de 954 unidades de equipamento energético. Os primeiros lotes de ajuda já se encontram na Ucrânia, os restantes são esperados em um futuro próximo. Continuamos trabalhando para aumentar o leque de parceiros e a quantidade de apoio", comunicou Kuleba.

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O ministro assegurou que os diplomatas ucranianos "estão em contato constante com os seus parceiros e estão fazendo todos os possíveis para assegurar que os ucranianos tenham luz, calor e água nas suas casas".

Kuleba disse que Zelenski emitiu a ordem correspondente e que o Ministério do Interior, o Ministério da Energia e outras autoridades e empresas estatais "estão atualizando a lista de necessidades.

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"O Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia atualizou os pedidos pertinentes no âmbito do Mecanismo Europeu de Proteção Civil e do Centro de Resposta a Crises da OTAN. Além disso, os diplomatas realizam consultas diretamente com empresas fabricantes de equipamento energético em França, Alemanha, Bélgica, Suécia, República Popular da China e outros países".

A Ucrânia alegou nesta segunda-feira que as tropas russas utilizaram o espaço aéreo moldavo em ataques em massa a infraestruturas críticas que deixaram centenas de pessoas sem eletricidade em sete regiões do país.

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"A Rússia disparou hoje mais de 50 mísseis sobre a Ucrânia durante a visita de um líder estrangeiro e violou o espaço aéreo de outro Estado", disse o porta-voz do presidente Zelenski, Serheii Nikiforov.

A referência ao líder estrangeiro se refere à visita desta segunda-feira do primeiro-ministro da República Tcheca, Petr Fiala, a Kiev. A violação do espaço aéreo de outro país se refere a um míssil russo abatido por defesas antiaéreas na aldeia de Naslavcea, em território moldavo perto da fronteira ucraniana.

O míssil russo foi um dos 44 que o comando militar ucraniano afirma ter abatido nas últimas horas de um total de 50 que a Rússia lançou, principalmente contra instalações críticas e energéticas.

Segundo o primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmyhal, centenas de cidades ucranianas em todo o país ficaram sem eletricidade.

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