Nesta quinta-feira (17), um avião de passageiros com 295 pessoas a bordo caiu na Ucrânia, perto da fronteira com a Rússia, uma região que vive um intenso conflito separatista há vários meses. A aeronave pertencia à mesma empresa do voo malaio que, há quatro meses, desapareceu na Ásia sem deixar rastros.
No dia 8 de março, o voo MH-370, da Malaysia Airlines, sumiu dos radares 40 minutos após deixar o aeroporto de Kuala Lumpur, na Malásia, em direção a Pequim, na China. Até hoje, nenhuma prova concreta do paradeiro do avião foi encontrada. 239 pessoas estavam a bordo.
O MH-370 mudou de rumo em uma "ação deliberada", segundo as autoridades malaias, para atravessar o Estreito de Malaca em direção contrária ao seu trajeto inicial.
26 nações participaram das buscas pelo avião malaio, especialmente Austrália e China. Uma grande extensão do fundo do Oceano Índico foi rastreada, assim como o espaço aéreo entre a China e a Austrália. Por enquanto, não há nem sinal dos destroços.
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Os trabalhos de busca ainda estão concentrados ao longo de um arco no oceano Índico onde os especialistas acreditam que foi o destino final do avião após esgotar seu combustível e no qual os satélites detectaram pela última vez os sinais da aeronave.
Sobre o acidente desta quinta-feira, de acordo com a rede norte-americana de televisão CNN, a companhia aérea da Malásia confirmou, via Twitter, que perdeu contato com os comandantes do voo MH-17 enquanto o avião, um Boeing 777, sobrevoava o espaço aéreo ucraniano.
A aeronave teria caído na região de Donetsk, no leste da Ucrânia, cenário de combates entre forças governamentais e rebeldes pró-Rússia. A força aérea ucraniana teve aviões derrubados por rebeldes na mesma região na última semana.
Anton Guerashenko, assessor do ministro do Interior do país, afirmou em sua página no Facebook que o avião foi abatido por um míssil. O avião caiu em uma região que está sob o controle de milicianos separatistas pró-Rússia e que estão em confronto com as forças governamentais da Ucrânia.
Por sua vez, representantes da autoproclamada república popular de Donetsk negaram que disponham de armamento para derrubar um avião que voe a 10 mil metros de altura.
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