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Quem são os candidatos à presidência do Uruguai

No total, onze homens vão disputar neste domingo (27) a eleição presidencial uruguaia, que está mais aberta do que nos anos anteriores. saiba quem são

Internacional|Da EFE

Daniel Martínez, da Frente Ampla, é o líder nas pesquisas de intenção
Daniel Martínez, da Frente Ampla, é o líder nas pesquisas de intenção Daniel Martínez, da Frente Ampla, é o líder nas pesquisas de intenção

Com destaque para Daniel Martínez, da Frente Ampla (FA), coalizão de esquerda que está no poder desde 2005, e Luis Alberto Lacalle Pou, do opositor Partido Nacional (PN, de centro-direita), 11 candidatos concorrem à presidência do Uruguai nas eleições que serão disputadas neste domingo(27).

Martínez aparece em primeiro lugar em todas as pesquisas, enquanto Lacalle é sempre o segundo. Ambos são os favoritos para o segundo turno marcado para o dia 24 de novembro.

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Uma vitória antecipada no domingo só será possível caso algum candidato obtenha mais de 50% dos votos. Nenhuma pesquisa dá menos de 33% dos votos a Martínez. A empresa de consultoria Radar aponta o cenário mais positivo para o frenteamplista, com 41% das intenções de voto. Lacalle Pou oscila entre 22% e 27% nas consultas.

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Daniel Martínez (Frente Ampla)

O candidato governista é engenheiro industrial e tem 62 anos. Ao longo da vida política, foi presidente da petroleira estatal Ancap (de 2005 a 2008); ministro de Indústria, Energia e Mineração (2008-2009); e prefeito de Montevidéu, cargo que ocupou de 2015 a 2019, quando deixou o posto para se candidatar à presidência.

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Martínez tenta convencer os eleitores da necessidade de um quarto mandato consecutivo da Frente Ampla (após dois de Tabaré Vázquez e um de José Mujica entre eles) e enfatizou os avanços conquistados nos 15 anos de gestão.

A relação de Martínez com a coalizão esquerdista surge no Partido Socialista, ao qual se filiou em 1973 (ano em que começou a ditadura civil-militar no país, que durou até 1985) e pelo qual se candidatou à presidência.

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Luis Alberto Lacalle Pou (Partido Nacional)

Filho do ex-presidente Luis Alberto Lacalle Herrera — que governou de 1990 e 1995 — e bisneto de um dos principais nomes da política uruguaia do século XX, Luis Alberto de Herrera, o advogado de 46 anos tentará novamente chegar à presidência. Nas últimas eleições, em 2014, foi derrotado por Tabaré Vázquez.

Com o lema "É Agora", Lacalle Pou ressalta que é necessária uma mudança de rumo e que, com uma coalizão, poderá conseguir melhorias em setores como segurança pública e economia. O atual senador está na política desde 2000, quando entrou no Parlamento como deputado.

Ernesto Talvi (Partido Colorado)

O economista de 62 anos criou em meados de 2018 a ala Ciudadanos, pela qual apresentou a pré-candidatura no tradicional partido de centro-direita e venceu nas eleições internas o ex-presidente Julio María Sanguinetti, que governou o país de 1985 a 1990 e de 1995 a 2000.

Após se tornar a surpresa da disputa, primeiro nas eleições internas e depois nas nacionais, quando se aproximou de Lacalle Pou na briga pelo segundo lugar, Talvi foi perdendo força e atualmente tem entre 10% e 18% das intenções de voto nas pesquisas.

Filho de um imigrante macedônio e uma imigrante cubana, Talvi nasceu em Montevidéu, onde trabalhou no Banco Central do Uruguai de 1990 a 1995 como assessor da equipe econômica nas relações com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Guido Manini Ríos (Cabildo Abierto)

O candidato de 60 anos atuou como comandante-chefe do Exército do Uruguai até março deste ano, quando foi destituído por questionar a Justiça do país.

Um mês depois, foi apresentado pelo partido Cabildo Abierto, com o qual — segundo afirmou à Agencia Efe — quer ajudar o país a retomar os níveis "históricos" de segurança que havia dos anos 50 até o início dos anos 90.

Enquanto é investigado devido a um suposto crime vinculado à ditadura, Manini Ríos tem de 7% a 12% das intenções de voto, segundo as pesquisas.

Em setembro, Guido Manini se reuniu em Brasília com o vice-presidente brasileiro, Hamilton Mourão, como uma forma de se aproximar do governo Jair Bolsonaro. Ambos se conheciam desde que Mourão era Comandante Militar do Sul, cargo que ocupou de 2014 a 2016.

Os demais candidatos à presidência do Uruguai, quase sem relevância nas pesquisas, são Pablo Mieres (Partido Independente); Edgardo Novick (Partido da Gente); Gonzalo Abella (Unidade Popular); Rafael Fernández (Partido dos Trabalhadores); Daniel Goldman (Partido Digital); César Vega (Partido Ecologista Radical Intransigente) e Gustavo Salle (Partido Verde Animalista).

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