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Reino Unido investiga a morte de dissidente russo como assassinato

Perícia aponta 'compressão no pescoço' como causa da morte de Nikolai Glushkov, cujo corpo foi encontrado pela polícia na última segunda-feira

Internacional|Fábio Fleury, do R7, com agências internacionais

Glushkov: estrangulado em casa
Glushkov: estrangulado em casa Glushkov: estrangulado em casa

A polícia de Londres vai investigar a morte do exilado russo Nikolai Glushkov, na última segunda-feira, como um caso de assassinato. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (16).

A necrópsia realizada no corpo de Glushkov apontou uma 'compressão no pescoço' como causa da morte, o que pode ser um indício de que o russo foi estrangulado.

Tensões

A morte de Glushkov acontece em um momento de tensão entre o Reino Unido e a Rússia pelo envenenamento do ex-espião russo Sergei Skripal e sua filha Yulia na semana passada, em Salisbury.

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Durante a semana, a premiê britânica Theresa May anunciou que a expulsão de 23 diplomatas russos do Reino Unido, como retaliação pelo uso de uma neurotoxina no atentado contra Skripal.

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Nesta sexta-feira, o ministro das Relações Exteriores Boris Johnson afirmou que é 'muito prováel' que o envenenamento do ex-agente tenha sido ordenado pelo Kremlin. O governo russo, por sua vez, lamentou a declaração e falou que fará sua própria investigação do caso.

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Amizade com Berezovsky

Nikolai Glushkov era parceiro de negócios do bilionário russo Boris Berezovsky, também opositor de Putin, e que foi encontrado morto no banheiro de sua casa em março de 2013.

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Na época, o próprio Glushkov foi um dos amigos de Berezovsky que contestou a versão de que ele teria se suicidado. Os dois eram amigos de um terceiro opositor de Putin, o bilionário georgiano Badri Patarkatsishvili, morto em 2008.

Trajetória

Glushkov trabalhava em uma das empresas de Berezovsky nos anos 1990. Quando o bilionário se desentendeu com Putin e fugiu para a Inglaterra em 1999, Glushkov foi processado por corrupção e ficou cinco anos preso.

Em 2004, ao sair da cadeia, ele se mudou para a Inglaterra, onde recebeu asilo político e viveu desde então.

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