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Sobe para 15 número de mortos em tiroteio em escola na Rússia 

Entre as vítimas estão 11 crianças e quatro adultos, além de 24 feridos; o atirador cometeu suicídio, de acordo com os investigadores

Internacional|

Atirador invadiu escola e matou, ao menos, 15 pessoas
Atirador invadiu escola e matou, ao menos, 15 pessoas Atirador invadiu escola e matou, ao menos, 15 pessoas

Ao menos 15 pessoas, incluindo 11 crianças, morreram em um tiroteio nesta segunda-feira (26) em uma escola de Izhevsk, na região central da Rússia. O presidente russo, Vladimir Putin, chamou o ataque de "atentado terrorista desumano".

"Quinze pessoas morreram, incluindo 11 crianças e quatro adultos, e 24 ficaram feridas, incluindo 22 crianças e dois adultos", informou durante a tarde o Comitê de Investigações da Rússia, ao atualizar o balanço — o anterior citava 13 mortos.

O atirador, que, de acordo com os investigadores, cometeu suicídio, vestia "pulôver preto com simbologia nazista e uma balaclava". Ele foi identificado como um ex-aluno da escola, Artiom Kazantsev, nascido em 1988. "Estamos verificando se ele era ligado a posições neofascistas e à ideologia nazista", afirmou o comitê.

As autoridades publicaram um vídeo que mostra o corpo de um homem no chão, com sangue ao redor da cabeça. O pulôver tem uma suástica vermelha.

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"Os policiais encontraram o corpo do homem que abriu fogo. De acordo com nossas informações, ele cometeu suicídio", afirmou o ministério russo do Interior.

O ataque aconteceu durante a manhã, na escola n°88 de Izhevsk, cidade de quase 650 mil habitantes que fica na região central do país, a oeste dos montes Urais, que dividem a parte europeia da parte asiática da Rússia. A localidade abriga as fábricas dos fuzis Kalashnikov.

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O centro de ensino informa em seu site que tem quase mil alunos e 80 professores.

"Ato terrorista desumano"

Vladimir Putin chamou o atentado de "terrorista" e "desumano"
Vladimir Putin chamou o atentado de "terrorista" e "desumano" Vladimir Putin chamou o atentado de "terrorista" e "desumano"

O presidente russo, Vladimir Putin, denunciou o caso como um "ato terrorista desumano", afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.

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"O presidente chora profundamente pela morte de funcionários e crianças nessa escola em que foi cometido um atentado terrorista", afirmou Peskov, antes de destacar que Putin deseja a rápida recuperação dos feridos.

Em discurso, o governador da região, Alexander Brechalov, anunciou, emocionado, que o atirador entrou na escola, matou um segurança e abriu fogo contra as crianças.

"A operação de retirada terminou e o perímetro está isolado", disse Brechalov no vídeo divulgado no Telegram. Ele também informou que a Guarda Nacional da Rússia, o FSB (Serviço Federal de Segurança) e as autoridades responsáveis pela investigação estavam no local.

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Uma investigação foi aberta por "assassinato" e "porte ilegal de armas" pelo Comitê de Investigação da Rússia, o principal órgão de averiguação do país.

O tiroteio desta segunda-feira aconteceu em um momento de grande tensão em várias regiões da Rússia, após o anúncio da convocação militar de centenas de milhares de reservistas para a ofensiva na Ucrânia.

Nesta segunda-feira (26), um homem abriu fogo em um centro de recrutamento do Exército russo na Sibéria, e um militar ficou gravemente ferido.

O fenômeno dos tiroteios era algo raro no país, em particular nas escolas. Mas, nos últimos anos, tornou-se mais frequente, a ponto de o presidente Vladimir Putin expressar preocupação e atribuir as causas a eventos importados dos Estados Unidos e ao efeito perverso da globalização.

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