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Ucrânia denuncia ao Conselho de Segurança da ONU que a Rússia já enviou 16 mil soldados à Crimeia 

Ucranianos estão preocupados com a possibilidade de crise resultar em invasão russa no país

Internacional|Do R7, com EFE

Soldados russos teriam ocupado pontos estratégicos da Crimeia, na Ucrânia
Soldados russos teriam ocupado pontos estratégicos da Crimeia, na Ucrânia Soldados russos teriam ocupado pontos estratégicos da Crimeia, na Ucrânia

A Ucrânia denunciou na última segunda-feira (3) perante o Conselho de Segurança da ONU que até 16 mil soldados russos chegaram nos últimos dias à Crimeia e que estão realizando uma série de ações de pressão sobre as forças ucranianas em várias áreas do país.

"Até agora as forças ucranianas exerceram a moderação e evitaram resistir-se ativamente à agressão, embora estejam em total disposição operacional", afirmou o embaixador ucraniano na ONU, Yuriy Sergeyev.

A Ucrânia entregou uma carta à ONU na qual detalhou toda a série de movimentos e ameaças que seu governo denunciou nos últimos dias, como o ultimato dado por unidades navais russas para que as tripulações de dois navios ucranianos abandonassem as embarcações.

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A carta também denuncia que na segunda se apresentou no Parlamento russo um projeto de lei para a anexação da Crimeia, e também indica o "drástico aumento" da pressão em bases militares e postos fronteiriços por parte de forças russas.

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O documento ressalta o acúmulo de forças e material militar no lado russo da fronteira com o leste da Ucrânia, e assegura — como disse o embaixador — que em seu território chegaram nos últimos dias 16 mil soldados russos.

"O representante russo não deu nenhuma resposta de por que ocupam a Crimeia", afirmou Sergeyev, que assegurou que Moscou tenta "desacreditar as autoridades legítimas" de Kiev e "equivocar a opinião pública".

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O embaixador russo na ONU, Vitaly Churkin, disse na segunda-feira perante o conselho que seu governo interveio a pedido do ex-presidente ucraniano Viktor Yanokovych.

No entanto, o representante ucraniano, que pronunciou parte de seu discurso em russo, ressaltou que "só o Parlamento ucraniano pode decidir se precisa de assistência militar" exterior.

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