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Caso Kat Torres: mineira já teria dito a psicóloga que se sentia lesada por coach

Especialista acompanha mulheres que dizem terem sido enganadas pela suposta mentora profissional e espiritual que vive nos EUA

Minas Gerais|Regiane Moreira, Pablo Nascimento e João Gruppi, da Record TV Minas

Kat Torres (esq.) diz que Letícia Maia (dir.) trabalha para ela
Kat Torres (esq.) diz que Letícia Maia (dir.) trabalha para ela Kat Torres (esq.) diz que Letícia Maia (dir.) trabalha para ela

Uma psicóloga brasileira que acompanha mulheres que relatam terem sido enganadas pela coach Kat Torresrevelou à reportagem que a mineira Letícia Lima, que cortou laços com a família após se aproximar da mentora profissional e espiritual, disse a ela que se sentia enganada por Kat.

Maysa Bastos conta que a conversa aconteceu antes da família de Letícia denunciar a falta de contato e levantar suspeitas de que Letícia teria sido coagida a ficar nos Estados Unidose se afastar dos parentes, sob influência da Kat Torres.

"Ela falou que se sentiu enganada e lesada. Não sei o que aconteceu depois, porque ela acabou voltando com o contato com a Kat e indo para lá [Estados Unidos].

Maysa conta que seguia Kat nas redes sociais antes da mulher começar a oferecer serviços de coach. Ela participa de um grupo de seguidoras. A psicóloga diz que começou a perceber um comportamento suspeito de Kat em abril deste ano com base em publicações feitas pela mentora.

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"Ela dizia que a vida dela estava em perigo e que ela estava com câncer e grávida. Então a Kat pedia dinheiro, dizia que estava sendo ameaçada, mesmo postando sempre que era milionária e que tinha sucesso", relata.

Maysa conta que começou a ser procurada por mulheres que pagaram pelas consultas de Kat e se sentiram lesadas. Segundo ela, algumas das supostas vítimas pagaram para ir para os Estados Unidos para trabalhar com a coach, mas as promessas não foram cumpridas.

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"Às vezes quando as meninas davam o dinheiro, Kat dizia que a energia disse a ela que as garotas precisavam esperar mais e que aquele não era o momento", conta.

"Ela promete mudança de vida. Essas vítimas, geralmente, estão em estado psicológico delicado, passando por situações complicadas com familiares ou em relacionamentos", detalha a especialista sobre o perfil das clientes de Kat.

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A psicóloga Maysa Bastos está ajudando os órgãos investigadores na apuração do caso. Ela também está em contato com a modelo Yasmin Brunet que foi alvo de ataques de Kat Torres, Letícia Maia e Desirrê Freitas pela internet.

A reportagem tenta contato com a defesa de Kat Torres.

Relembre o caso

A Polícia Civil de Minas Gerais e a Polícia Federal brasileira tentam contato com Kat Torres e com as brasileiras Letícia Maia e Desirrê Freitas, de 26 anos.

Amigos e parentes de Letícia e Desirrê dizem que as jovens cortaram laços com as famílias após terem se aproximado de Kat e passado a trabalhar para a coach, que também se define como bruxa.

O pai de Leticia relatou à polícia que soube de suposto envolvimento das duas brasileiras em uma rede de prostituição. Ele acredita que as jovens estejam sendo coagidas por Kat Torres a negar os crimes.

As jovens publicaram vídeos em redes sociais nos quais dizem que estão bem e que não querem contato com as famílias.

A transmissão em que Kat criticava Yasmin foi feita pelo perfil de Letícia Maia em uma rede social. A coach diz que sua conta particular foi derrubada pela plataforma.

Veja o relato da psicóloga sobre a investigação:

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